domingo, 31 de dezembro de 2023

Retrospectiva 2023 ihaaaaaaaaaaa

 Estou muito cansada para fazer texto corrido, vou aproveitar para cumprir minha tradiçãozinha enquanto organizo as duas agendas, a desse ano e do próximo, então segue uma retro de listinha!

Janeiro!

- Tentei uma transmissão da Twitch porque uma das minhas metas do ano era transmitir coisas lá (?).

- Fazia semanalmente os spaces no twitter, achava legal. 

- Comecei o curso de história do PCB.

- Comecei a trabalhar com design por um convite de Raquel e Miguel.

- Recebi encomenda de desenhos para uma avó (nem lembrava que isso tinha sido esse ano!).

- Vários rolês com Amandita!

- Peixinho tava na cidade, amo minha sobrinha. 

- Segundo minha agenda, eu ainda tava sofrendo pelo pé na bunda que levei.

- Tava numa vibe de cuidar da saúde e marquei altos médicos (Também não lembrava que tinha sido esse ano).

- Tentei transformar os spaces em podcast.

-Conheci o Black e foi bem divertido conhecer alguém legal.

- Jessé e Lelê vieram aqui antes de se mudar para Curitiba e foi muito divertido.

- Fiz várias estampas novas de camiseta.

- Descobri que, com a minha idade, ainda não sei pisar no chão direito.

Fevereiro!!

- Fiquei triste com a morte da Glória Maria. 

- Vendi umas fotos e ganhei dinheiro com isso.

- Me livrei do fogão que morava no meu banheiro!!!

- Briguei com meus pais por ter que resolver problema deles.

- Fiz uma reunião com os Lessés e Amandita.

- Fui no médico ver minhas pintas (kkkkkk).

- Briguei com a Raquel, nossa, esse dia foi horrível, credo!

- Manu visitou minha casa!

- Estudei bastante design.

- Fiz muitos spaces com minhas amigas.

- Mudei de terapeuta e conheci a mulher que mudaria minha vida!

- Amandita trouxe docinhos e salgadinhos tipo festa de criança, amei.

- Em outro dia ela também cozinhou x-burguers e fez cebola onion, meus amigos, sensacional.

- Dei banho no Ramelão, pobrezinho.

- Tive aí uns momentinhos depressivos.

Março!!! 

Assisti, como todo mundo, The Last of Us.

Cafuné passou mal e levei ele no veterinário, mas EU não passei mal no processo.

- Revisei uma biografia e escrevi considerável parte do final dela.

- Iago deu uns rolês aqui em casa.

- Aprendi mais sobre meu avô Francisco e não gostei.

- Viciei em Ted Lasso.

- Amandita simplesmente montou meu banheiro e ele ficou perfeito.

- Fui comprar roupa no centro pois eu me-re-ci. 

- Decidi com Miguel que visitaria a Raquel em segredo no aniversário dela e tenho uma anotação para cada dia onde tive vontade de contar para ela e não contei porque era segredo.

- E, no fim do mês, fui para Minas surpreender minha amiga e quase vê-la desfalecer do coração ao abrir a porta e não entender nada.

- Fiquei ruiva.

Abril!!!!

- Comecei o mês em Minas com minha melhor amiga, um monte de gente legal e a comida mais gostosa que um país pode produzir.

- Voltei para casa e Amandita simplesmente montou mais móveis e deixou tudo impecável (essa mulher vai pro céu sem pedágio).

- Dei rolê com Amandita e as amigas dela num barzinho com sinuca. Estava jogando muito bem e aí encaçapei a bola branca antes da hora. Viver é isso, etc.

- Dei banho no Ramela de novo, toma essa, haters.

- Fui na piscina do meu prédio, o que é tão raro que gerou uma anotação.

- Tava no foco louco da escrita da biografia.

- E ainda tava sofrendo pelo pé na bunda pois sou intensa (dramática).

- RWBY voltou e fiquei feliz.

- Fiz mais estampas de camisa.

- Comecei um quadrinho que entrará em um livro.

- Finalzinho do mês o Black chegou na cidade e ficou aqui em casa. 

- Não consegui ir em um rolê porque tive enxaqueca (algo nada comum, aliás).

Maio!!!!!

- Muitas anotações felizes com o meu time, sim, ele, o FLUMINENSE.

- Anotação muito chorosa de um dia depressivo onde, para coroar, Ramelão sujou a casa inteira.

- Bloqueei a família no whats e eles demoraram dias para perceber.

- Meu queijo de Minas acabou e eu sofri quase calada.

- Cafuné pela primeira vez soltou a fúria do carinho e deu uma cabeçada de amor no Naruto.

- Fiquei triste com a morte da Rita Lee, acho que ainda tô um pouco.

- Tive um insight de querer me tornar roteirista e passei a estudar sobre.

- Aumentei a dose do meu remédio de maluca.

- Fiz callzinha com meu amigo Marcos Alan.

- Lembrei o ex de que ele tinha um gato aqui.

- Rolou um Fla x Flu que foi zero a zero, mas que se não fosse Fábio a gente tinha sido massacrado (mas não fomos, te amo, Fábio).

- Dei entrada no cancelamento da Hapvida, mas como não anotei o protocolo eles preferiram fingir que isso nunca aconteceu e tão me cobrando normalmente até hoje (por enquanto o problema é só deles).

- Ok, claramente dei uma sofrida nesse mês também, risos constrangidos. 

- Comecei um curso de roteiro em um momento de provável hiperfoco. 

- Escrevi "difício" na agenda e só percebi agora (questionando minhas habilidades de revisora).

- Fui me apaixonando (simbolicamente) pela minha psicóloga.

- Comprei Stardew Valley numa promoção, toma essa Iago, não preciso mais da sua Steam (coitado de Iago, nem falou nada).

- Assisti o One Piece Red e achei... ok, sei lá. A música é massa.

- Enfiei na cabeça que precisava pular de bungee jump. Consegui o dinheiro, paguei, marquei, mas cancelamos milhões de vezes até o clima colaborar (estava chovendo muito na época).

- Passei mal no banheiro de casa e desmaiei no box, mas foi o desmaio mais controlado e seguro que alguém sozinha em casa poderia fazer e, no fim, fiquei até meio orgulhosa da minha capacidade de lidar com crises.

- Lembrei que fazia, sei lá, setecentos anos que eu não assistia filme, só série, e comecei a assistir uns filmes. Entre eles A Queda, que é muito ruim e ainda assim farão o 2.

Junho!!!!!!

- Me juntei com outras pessoas que gostam do Black e compramos uma camisa do Flamengo para ele.

- Marquei (e foi desmarcado pelo clima) bungee jump de novo.

- Trabalhei como uma condenada e quase não senti o cheiro da grana.

- Vitor colou aqui em casa e foi um rolêzinho legal.

- Faxinei minha cozinha absolutamente bêbada e no dia seguinte foi como se a fada da arrumação tivesse passado pela casa.

- Fluminense perdeu ali na Libertadores e eu nem sofri porque foquei que ainda tínhamos chance.

- Comi trilhões de comidas típicas que Mica e Fabrício (que conheci aí) trouxeram para Black experimentar. 

- Avisei o ex de que ele não tinha mais gato, também, que eu tava sem paciência.

- Ganhei um gole chique que eu não lembro o nome e tomei e foi muito legal.

- Eu absolutamente não lembrava que no primeiro semestre eu trabalhei muito nessa biografia.

- Cara, eu dei outro banho no Ramela, ele foi um cachorro até que limpo esse ano, comparando com os últimos.

- Minha psicóloga chutou minha costela com a expressão "afeto utilitarista".

- Gazeei o São João e a maga da mente (/\) me explicou o motivo. 

Julho!!!!!!!

- Meus pais estavam na cidade e isso foi bom e péssimo para a minha rotina.

- Tentei inúmeras formas administrar essa situação porque sou nada acostumada a viver perto dos pais. 

- Terminei a parte da biografia que eu estava trabalhando, o que foi difícil para cacete.

- Amandita retocou a raiz do meu cabelo, que já estava um negócio de doido. 

- Tomamos um MilkShake da Barbie porque tudo era sobre Barbie nesse mês (ainda bem).

- Iago deu uns rolês para cá também e eu caí no choro em um deles.

- Ganhei mais uma parte da biografia para fazer e não reclamei pois dinheiro. 

- Dei um rolê com os coroas e com Marcelo no centro histórico de São Cristóvão.

- Terminei a parte bônus que ganhei da biografia porque era mais fácil e eu sou muito boa.

- Resolvi sair do grupo de Wpp dos amigos porque estava com bastante trabalho e entrar lá me deixava mais triste do que feliz na época. Mas não saí.

Agosto!!!!!!!!

- Prometi que se o Fluminense ganhasse um jogo específico eu tatuaria na bunda. Ele venceu e eu ainda não tatuei, mas de fato é minha próxima tatuagem. 

- Contei para os meus pais das minhas crises depressivas do passado.

- Fiz callzinha com Marcos Alan!

- Joguei poker com meus pais e perdi três reais nesse dia.

- Finalmente, depois de meses de tentativa, eu pulei da ponte!!! Até hoje uma das coisas mais inéditas que fiz, hahah, mudou até o formato dos meus sonhos. Bungee jump é massa.

- Depois de apenas cerca de seis anos de pura enrolação, tirei os sisos que restavam em minha boca, sendo assim, oficialmente, uma mulher sem sisos. Que os deuses abençoem os dentistas envolvidos. 

- A série de One Piece saiu e, contrariando todas as expectativas, é um live action muito legal. 

Setembro!!!!!!!!!

- Aparentemente um mês focado em trabalhar, arrumar a casa e agarrar meus bichos. 

- Comecei a revisar outra biografia. 

- Fiquei de cama por um dia, não sei o motivo, mas só durou um dia então fica aí a dúvida.

- Teve rolê lá na casa de Pedroso, mas eu não lembro nada dele.

Outubro!!!!!!!!!!

- Comecei a trabalhar como Social Media (à partir daí nunca mais folguei, risos de desespero).

- Fluminense me deixou muito feliz, senhoras e senhores.

- Minha amiga Raquel teve sua colação de grau e fiquei muito orgulhosa.

- Amandita veio aqui e foi massa.

- Assisti o eclipse solar lá na casa de Pedroso em um rolê com karaokê, o que descobri que gosto muito.

- Comecei a brincar com biscuit.

- Baixei Animal Crossing no celular (Pocket Camp), não é tão legal como no console mas, ei, quebra um galho!

- Fiz mais calls com Kinhus.

- Fui na praia, fui na piscina, essa é para todos que dizem que não vou na praia e na piscina (não vou mesmo).

- Recebi a mudança dos meus pais, incluindo os bichos, o que me fez pensar em como consegui cumprir esse mesmo papel aos 11 anos de idade.

Novembro!!!!!!!!!!!

- 98% dos aniversários da minha família ocorrem no final de outubro e decorrer de novembro.

- Passei boa parte do mês curtindo a casa show que meus pais compraram, só que sem eles.

- Rolou sol, música, churrasco, piscininha, brincadeira na água, enfim, uma presepada só. 

- Eu e Kinhus fomos aos poucos conseguindo estabelecer uma rotina de call baseada em "tá entediado? vamos de call?".

- Administrar duas casas e seis bichos ao mesmo tempo que trabalho não foi a tarefa mais fácil do mundo.

- O meu time, isso mesmo, o FLUMINENSE, venceu a Libertadores. E AOS CORNOS QUE TORCERAM CONTRA, QUE SUPEREM. Sooooooou tricolor de coraçãooooo!

- Recebi uma notícia muito legal, mas que ainda não posso compartilhar. 

Dezembro!!!!!!!!!!!!

-  Amandita me ajudou a retocar o cabelo, obrigada, Amandita!

- Pedi para ela me dizer onde comprou o planner que me deu de presente, ela desconversou e me enrolou até chegar o que Raquel já tinha encomendando e ela sabia. Duas cínicas, risos.

- Iago veio aqui e tiramos um rolêzinho.

- Mica e Fabrício vieram aqui e fizeram pizza salgada e doce e eu comi muito que bem, obrigada.

- Fui em um ~encontro~ e, depois de setenta e dois anos, consegui comer fora de casa sem vomitar em seguida. 

- Curti a véspera de Natal comendo feijoada e enchendo a cara com meus pais e, no dia seguinte, mantive minha tradição e gazeei o natal porque era muita gente para ver e eu estava de ressaca.

- Hoje vou lá nos meus pais encher a cara e comer algo, chamei meus amigos e vai quem puder, enfim, dia comum, porém mais legal. 

 

 

Esse ano foi legal (disse eu, toda arrebentada com uns dentes faltando etc). E eu tô animada com o próximo ano também. 

Quando escolhi a música de 2023 eu só pensava em uma parte dela e, bom, cumpri, bateu, deu tudo bem. Eu acho que posso me considerar feliz nesse momento. Que massa, né?

 

Feliz ano novo, gostoses, que 2024 seja massa mesmo com tão pouco feriado. 


(Não revisei e não revisarei nada aqui, como manda a tradição)


P.s.: Prometo (sem muita convicção) que no próximo ano ajeito a aparência desse blog, que tá muito difícil de ler com esse fundo, cruzes.

 





 


sábado, 30 de dezembro de 2023

Doismilevintetressss

 Acho que o final de 2023 tá suficientemente interessante para eu poder cravar: 2024 será especialmente maluco.

Muita coisa vai mudar, coisas que espero há anos, tô animada, disposta (de novo) a viver o vinagre e o vinho.

Gosto das amizades que tô fazendo aqui e gosto das que consegui, mesmo longe, manter. Quelzinha mora longe e é a pessoa que mais me disponho a lutar por, kinhu passou um tempão morando longe de mim, enfim, tenho mais exemplos mas eles são minhas pessoas, e não moram perto (ainda heh).

O ponto é que as pessoas de agora são legais também, chegou o momento de conseguir gostar dos outros, diminuir a amargura e, ei, não é tão difícil pq, no fim, tem muita gente legal por aí. Talvez não a maioria, mas muitos.

Sei lá, mais um texto sem fim, o ano tá acabando e eu estou feliz, é novo e eu aceito 

terça-feira, 26 de dezembro de 2023

Nhaiiin

 Tava com um pensamento incrível para colocar aqui, fui abrir o site e antes tive que passar pelo Google que, em 0,02 segundos antes do clique meus olhos captaram, estava com a frase "homem feio também trai" escrita em algum lugar.

Eu esqueci totalmente o pensamento de ordem racional e profissional que tive, mas sigo aqui para deixar essa do universo, "homem feio também trai", pessoal, um feliz natal atrasado para vocês.

sábado, 7 de outubro de 2023

Aleatoriedades dos últimos tempos

 Em tópicos porque isso é muito 2023:

- Minhas unhas estão grandes e lindas, mas atrapalhando na digitação e eu detesto cortar, mas vou ter que cortar, pelo menos um pouquinho. E pintar. Porque gosto.

- Gosto de vários momentos da minha rotina, mas o Naruto babado depois de beber água na pia do tanque nunca me enjoará. 

- Comecei duas funções/empregos novos essa semana, fiquei bem preocupada no começo porque mudanças de rotina de assustam mas em três dias já tinha virado a chave. Tenho muito o que melhorar, mas já estou na parte prática.

- E se eu trocasse esse sofá gigante por algo mais a minha cara? Eu gosto dele em momentos muitos específicos, mas são raros (mas gosto heh). Vou pensar sobre, não sei.

- Retoquei a tinta do cabelo hoje, ainda tem dessa,as recebendo vou misturar com outro tom. Acho que enjoei.

- Um dos moços que trabalha aqui no prédio decidiu (e me comunicou) que só vai me chamar de Paty Maionese. Eu adorei.

- Às vezes me sinto meio sozinha. Não é que eu não tenha amigos aqui, tenho saído mais e gosto da rede que tô, aos poucos, criando. Mas a gente mora tão longeee! É fogo que a grana do rolê seja principalmente para transporte!

- Meus pais estão vindo morar para cá. O ponto que estou me apegando é que meu pai prometeu me ensinar a dirigir. Finalmente o fim de sonhos onde tô dirigindo e lembro que não sei como se faz isso.

- O Fluminense é uma questão delicada. Eu me frustrei TANTO em 2008, foi uma lição TÃO dolorosa. Mas eu acredito que tenha feito parte da jornada do herói. Ai, sério, não quero estar errada, eu acredito, sim, mas e o cagaço?

- Quando eu puder darei um aumento para minha psicóloga.

- Meus gatos interagem cada vez mais (no caso o time preto e branco x ruivo), e Ramelão se aproxima do Naruto com uma tranquilidade que não tem com os outros (principalmente Cafuné).

- Ganhei uma sacola de balão e quando tô entediada encho um e desenho um rosto de monstrinho nele (o Kleber morreu, mas Carlos Augusto nasceu hoje).

Enfim, cansei, mas curti o registro. Jaané!

quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Minha psicóloga literalmente pediu esse texto, então lá vai

 Meu nome é Mariana Lua e, assim que aprendi que letras formavam sílabas e sílabas formavam palavras, escrevo. Eu amo escrever. Não digo que não me importo se meus textos são bons ou ruins, porque me importo, mas a escrita estará comigo até quando eu, em um universo onde fique velhinha e gagá, escreva palavras desconexas em uma parede qualquer.

Gosto de escrever ficção, gosto de pensar em mundos diferentes, mas também sei contar uma história real. Acho mais difícil, mas também é interessante se ater à realidade, mesmo sabendo que essa cretina não segue regras. A ficção segue. Mas esse blog é brasileiro e taí um conceito que não preciso explicar entre nós.

A escrita está tão alinhada em minha vida que crio sessões e mais sessões para representá-la: a escrita que sempre sonhei em publicar; aquela que me faz ganhar meu sustento; a que me faz entender se concordo ou discordo dos meus próprios pensamentos. De qualquer forma, eu sei escrever. Talvez fazer isso bêbada e pelo celular não seja e a melhor forma de provar, mas isso também não é para ninguem que não eu.

Estou entrando em minhas experiências novas e assustadoras e, ao mesmo tempo, tudo que busquei (talvez por isso assuste tanto?). O medo de falhar é imenso, mas eu vou em frente porque, além da escrita, outra coisa que carrego desde infância é a capacidade de cair e cair mas seguir levantando, às vezes sem nem chorar.

Seguimos.


quarta-feira, 27 de setembro de 2023

A vida vai gostosinha

 As coisas acontecem tão rápido aqui que costumam surpreender até a minha psicóloga. 

Muita coisa se movimenta em muitos campos. Meus pais voltaram para Curitiba hoje, ontem conheci a nova casa deles, a uns vinte minutos daqui de casa, e achei a cara deles, é uma casa bonita, arejada, meio maluca e perfeita para umas festas. Estou feliz por eles e com bem menos medo da proximidade se tornar um problema já que, felizmente, as coisas têm se movimentado na minha vida aqui também. 

Tenho pensado em me mudar, mas não como fuga, só calculando qual a melhor vida que posso dar para meu cachorro em sua velhice. Também percebi que quero voltar para Aracaju, aqui tem seu valor, mas me sinto meio isolada por não ter um carro.

Consegui um trampo mais fixo nessa semana e, ao que a mensagem que recebi há dez minutos indica, tenho uma entrevista para amanhã, algo que poderei conciliar com tudo que faço atualmente (que, a psicóloga tem lembrado, não tem sido pouco).

Dei rolês fora de casa esse mês, me diverti com amigos, joguei meus joguinhos, segurei minhas barras, tô de boas. Não fosse minha franja cortada de forma tosca, tava tudo muito que bem, hahah.

Que mês dinâmico. 

sábado, 16 de setembro de 2023

Detalhes dos meus bichos que eu amo demais

Quando o Naruto bebe água da pia e fica com a cara toda molhada e babada. Fofo.

Quando Fora da Lei anda pela casa claramente procurando o próximo lugar para deitar por horas.

Quando o Fora da Lei fica com a língua para fora.

Quando Ramelão fica MUITO feliz por fazer um cocô (?).

Quando Cafuné dá uma cabeçada na minha mãe para se auto acarinhar.

Quando Cafuné resolve que ama o Naruto e dá cabeçadas de amor nele.

Quando Ramela me acompanha para todo lugar que eu vou, mesmo que por vezes seja meio irritante.

Quando Naruto vê que vou dormir e já chega na fúria pra horinha da soneca.

Quando Fora da Lei e Naruto ficam se lambendo na cara.

Essa lista vai longe, gostei de fazer ela, embora falte muita coisa.


sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Logo em seguida

 Vamos enumerar as vitórias, já que tô na busca de traumatizar quem me traumatiza.


- falei que ouço esse papo de "entrada de imóvel há anos" e achei que o apto era isso. Inclusive porque, agora, é um apartamento habitável, mesmo que eu tire meus móveis, os fixos compensam. Tava aprendendo a cuidar do que achava ser meu, para variar. Não era. Para variar.

- fui cobrada por, simplesmente, não retirar o lixo da casa dos meus pais com um sorriso no rosto. Eu poderia parar aqui um tempo explicando como isso influencia na minha rotina e como tratarem isso como uma obrigação minha, que nem mora com eles, como um golpe na minha auto-estima, mas eu vou deixar a frase "se ofenderam por eu não achar legal SEMPRE levar o lixo deles" falar por si só. Francamente. 

- acho que o principal. Comecei a falar e minha mãe lançou a primeira carta habitual, a "precisamos conversar disso agora? Estou cansada", em um assunto que ela que puxou e sem considerar o quão cansativo foi meu dia. Não seria um problema, se isso não acontecesse desde 2005. Falar o que quer e, na vez de me ouvir, ter trabalho ou ter trabalhado muito ou qualquer outra coisa. Sei que minha mãe é, de fato, uma mulher sobrecarregada. Sei que não é justo desde os doze eu me calar esperando o momento que ela não será.


Odeio desabafar da minha família nesse blog. Li um POST de, sei lá, 2008? Que me deu vergonha, eu era tão nova, tão boba. Mas minhas reinvindicações não eram injustas e eu até hoje sigo não respeitada? Eu me mudei, eu me banquei, eu passei todas as merdas sozinhas, o que mais falta? Tirar o lixo?


Amo meus pais. Lutem por vocês e lutarei por mim, claramente não estamos na mesma e não vou mais lutar para estarmos, não sozinha, não por dinheiro e não agora. Se não aos dezoito, não agora, burros os que se iludem. Posso viver de migalhas, mas cheguei até aqui com mais do que isso. Só não preciso provar. 

quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Odeio ter os mesmos problemas da adolescência

 Eu tava até que lidando bem com a vida depois de um dia muito, muito intenso de trabalho, um fora (ainda que bem justificado) e a falta do meu remédio natural. Enfim, lidei, lidei da forma mais madura que poderia, cumpri todas minhas obrigações, não descarreguei frustrações em ninguém, recebi minha amiga e acho que consegui não ser totalmente desagradável, enfim, fiz o que pude.

E aí tive a péssima ideia de, minha amiga indo embora, passar no apartamento dos meus pais. Foi uma decisão minha, podia ter sido evitado, é o que me deixa mais brava, mas eu não sei, também, o quanto quero evitar mais. Evito esse conflito desde os doze, esperando sempre os melhores momentos (deles) para me expressar, contestar, questionar se eu devia ter passado tudo que passei, mas a burra fui eu, aos trinta buscando aprovação dos pais que, desde que tive MÍNIMA independência, me deixaram por aí. Não só por aí, sem ter para onde voltar, porque não só eu não podia falar o que passava na rua como não podia cobrar um pouco mais de, sei lá, qualquer coisa, mínima atenção, cuidado? Desde os doze eu sou vila e estou cansada, saí de casa assim que pude por isso, foi burrice pensar que o tempo e minha fase adulta haviam resolvido o problema. Hoje, com prazer anuncio, posso afirmar que o problema não está só em mim, desde a pentelha de doze anos até a adulto fudida de trinta. Eu não quero mais esse papel. Se eu precisar sair da casa que pensei ser minha para isso, ok, faço, não seria a primeira vez, né? 

Quando a dor vem pro bem

 Engraçado isso, achei que não sentiria nada porque não estava mais pronta para sentir nada, mas até que sinto. Tô até meio brava comigo mesma, como assim sinto, se não devo? Acho que, na minha idealização de trauma, pensei poder controlar os próximos, mas é pouco o controle que tenho da vida, isso é certo.


Enfim, estou meio triste, mas feliz por estar sentindo isso. Achei que estava apática e, confiro, nem tanto. Pelo visto ainda tem um coração por aqui, escondido em algum lugar, pronto para ser burro e feito de trouxa novamente.


Tô cansada de ser sozinha desde que nasci, mas a verdade é que esse é meu mundo agora, pelo menos enquanto eu precisar e escolher. Talvez um dia isso mude, ou eu permita mudar, já fico satisfeita de, doloridinho ou não, ainda enxergar coração por aqui.



terça-feira, 29 de agosto de 2023

Digerindo

 Toda segunda de terapia é aquela coisa, então quero escrever um pouco hoje sobre um negócio que Dra Cabeça falou ontem e tô digerindo. 

Eu sempre estou com as trouxinhas prontas para ir embora, estado constante de fuga, se necessário, nem sei do que fujo tanto mas acho que tem mais a ver com o estado de não-apropriação do local onde estou, provavelmente porque Curitiba foi aquela vivência de sempre lutar para me fazer presente por não ser bem-vinda. Aí hoje, aqui, também não pertenço mais ao local, então sinto que sempre busco esse ambiente imaginário que vou chamar de lar, com clima perfeito, que me caiba bem e que, principalmente, eu encontre a roda de apoio (família) que sempre busquei. 

Isso tudo de certa forma inconsciente, porque essa ideia de família que eu tenho já não é algo que busco, por exemplo. Quero encontrar a autossuficiência, sabendo que todo ser humano é coletivo e que sozinhos somos menos do que uma barata esmagada, quero estar o mais forte que eu consiga sozinha, e aí me apropriar.

Mas não é bem assim que a banda toca, diz a psicóloga, e eu acredito nela. Querer ter o controle da vida parece ser de graça, mas tem seu custo. Tenho controle de nada não, nem do que eu penso, no máximo de como eu penso sobre o que penso (desculpa a confusão, leitores imaginários). 

Tô escrevendo aqui para reconhecer que sim, estou em constante estado de fuga, pronta para ir embora e recomeçar do zero em algum lugar depois que tudo der errado no lugar que eu estou. Sempre foi assim, mas não precisa ser para sempre, vamos ver quê que eu faço com essa informação aí.

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Porrada na cara chute na costela foi dia de terapia

 Eu tava usando um app de diário para substituir o twitter na função "escrever para digerir", mas percebi que acabava nunca lendo lá novamente, ou seja, não mais refletindo sobre o que escrevo lá, então vou abandonar ele e seguir no que sempre deu certo: meu bloguin.


Então esperem épocas de textos curtos como tweets mas fora só site escroto do Elon musk. Ou talvez os textos não sejam tão curtos,vpprque aqui me sinto a vontade hahah. Enfim, falo esperem me justificando para a Lua do futuro, estou mei bêbada e costumo me justificar mesmo. Mas eu tô feliz. Tudo ainda meio que dói, mas eu tô feliz.

segunda-feira, 26 de junho de 2023

Pontinhos

 Joguei umas runas agora e elas basicamente falaram (não estou nem romantizando) : É inverno, nada vai melhorar agora (mas a primavera vem).

Vinhaaaaaado.

Enfim, já aceitei, estou carregando todas as minhas dores para analisar e me livrar, enfim, delas. São 30 anos de drama, então não vai ser rapidinho, mas quando eu conseguir esperar virar tipo quando o rock lee tira os pesos dos tornozelos.

Pelo menos tenho me culpado menos (mesmo que em primeiro momento tenha tendido a jogar a culpa nos outros, o que não é necessariamente verdade também). Sei lá, acho que vou bem, atolada em um container de merda, mas já não tá na cintura, talvez... talvez nos joelhos. 

Enfim, meus pais chegam amanhã e seja o que os deuses quiserem (para eles, porque eu tô focada na minha vida).


Ia escrever mais mas tem um Naruto babando minha mão e vou focar em encher ele de chamego.

quarta-feira, 21 de junho de 2023

Yule

 É sempre assim, fico em crise existencial e aí vejo que é Yule e passa a fazer mais sentido. A chegada do inverno veio com muita confusão, interna, como sempre, e felizmente o sol deu as caras, mesmo que já já pareça que vai chover de novo.

Olha, eu sou religiosa, a verdade é essa. Religião me ensina, pode não funcionar para mais ninguém, não ligo, acho conversão uma coisa ridícula e potencialmente brega, mas quero poder falar do que eu acredito, porque eu vivo de metáforas, no fim.

A noite mais longa do ano também significa que o frio chegou no seu auge e, a partir daí, mesmo que em seu próprio tempo, começa a ficar para trás. Na antiga religião é referente a quando a deusa pari o deus sol, que morreu junto com o planeta no inverno, e ele pode voltar a crescer. E eu tenho me sentido assim, olhando mais para a criança que fui, o que me fez chegar até onde estou (e eu ainda estou aqui) e o que eu quero daqui para a frente. Ainda tô no meio dessa confusão, não tenho essa resposta, mas acho que tô aprendendo a conseguir um olhar mais honesto sobre tudo isso.

Eu vou bem. Eu tô mal, tendo que lidar com tudo aquilo que tenho medo, mas vou bem, porque tô lidando e, dentro das minhas vulnerabilidades, tô encarando de frente. Passei anos escrevendo nesse blog sobre medo, acho que tenho perdido ele. Sei que o medo é natural e justificável, mas perdoar minha ansiedade e depressão não significa se afundar nela, só aceitar e lidar. Devo dizer, fazer isso sozinha tem sido bem melhor, eu sei que sempre tapei meus buracos usando (no sentindo de "viver por") pessoas. O medo de ficar sozinha sabendo que sempre estive, o medo de admitir que alguém não é bom para mim, mesmo que isso não transforme a pessoa em ruim, o medo de admitir que eu não estava bem o suficiente para estar ao lado de ninguém, enfim, muitos medos, ainda vou escrever sobre eles, preciso lembrar, é assim que funciono.

Esse blog me ajuda muito. Eu sou sozinha, mas ter algo onde eu possa organizar meus pensamentos, nem que seja para discordar deles momentos depois, sei lá, me ajuda muito. Isso e minha terapia (e os poucos e bons amigos que tenho mantido).

Seja bem vindo ao mundo, deus, eu estava com saudade, e obrigada, mãe, pelo esforço em trazer ele novamente. 



(já aviso que deve ter muito erro de ortografia e concordância e etc, não reviso meus textos aqui, não sou paga para isso e felizmente ninguém nem lê, tô falando isso para minha eu do futuro que vai me xingar por ter deixado passar algo mto grotesco ou sl)

terça-feira, 13 de junho de 2023

Chardonnay

 Eu sempre fico nervosa no fim de projeto, tenho certa dificuldade em finalizar coisas (pobre do meu livro), mas já passei por outros trabalhos longos e sei que, de passito, chego lá. Mas dá um nervoso, principalmente agora que meu trabalho é menos de reprodução (como na transcrição) e mais criativo. E não tem tempo para bloqueio criativo, tenho prazo e, além de tudo, me conheço, não vou parar até terminar ou não terminarei, e essa possibilidade não existe. 

Enfim, rola certa apreensão mas é algo legal a se esperar. Estou tendo a disciplina de sentar todo dia e escrever, tô ganhando dinheiro para isso, se eu chegasse para minha versão de dezesseis anos e contasse isso ela estaria 100% satisfeito (eu preciso de mais dinheiro, tenho mais responsabilidades,as o tempo vai resolver isso). 

Andei pensando na minha música do ano, acho que peguei. Tô ansiosa para o segundo semestre. Tô me acostumando com ansiedade saudável, uma espectativa gostosa, sei lá, mesmo quando as coisas dão errado é legal ter o que esperar. Tenho me sentido mais viva. 

Bem vindo oficialmente à família, Narutinho Vallenadas

 Resolvi as coisas com meu ex e, tandaaaaam, meu gato agora é oficialmente meu gato. Hora de poder me apegar 100% (e comprar o negócio que vi para adaptar mais rápido ele com os irmãos para dormirmos logo todos na mesma cama, como já acontece, mas sem briga em cima de mim).

segunda-feira, 12 de junho de 2023

Lembro de tu, Gutinho.

Satisfeitinha

 Terapia organiza o meu passado e me mostra que ele tem (lógico) reflexos óbvios.

Para engraçado precisar de um tempo para organizar tudo isso, mas não é exatamente tempo que falta para todo mundo?

Enfim, tô feliz comigo e com conseguir olhar para a Lua do passado pensando, hoje, "bichinha, tu foi forte viu?", porque nós ainda estamos aqui.

quinta-feira, 1 de junho de 2023

Abubleble

 Tô aqui vivendo, redescobrindo a cada dia como me fazer feliz. 

Enfim, o Fluminense hoje não cooperou, mas conheço meu time desde criancinha, não dá ara vencer todas e, sinceramente, o que eu quero ainda tá em jogo.

O tempo tá passando e estou tentando (e falhando miseravelmente) em não criar expectativas para sábado. E o massa é que sábado na verdade é o início de mais um desses momentos que eu chamo de bolinhas de sabão. Junho, tô na torcida, vai ser cheio deles.

Vamos, né, eu ainda estou aqui

quarta-feira, 31 de maio de 2023

Mei inconstante

 Tive uma semana que considerei uma maré de azar. Chuva, TPM, troca de dose do remédio (algo que me deixa maluquinha por duas, três semanas), um treco no banheiro que quase me matou, problema com empresas, enfim, semaninha do cacete.

Aí do nada tudo ficou bem. Tipo, do nada não, né, aconteceu muita coisa para justificar, mas acho que essa semana vai bem e, em retrospectiva, não me desesperei, fui fazendo o que precisava fazer e tudo foi acontecendo. É lógico que contei com a ajuda do sol, que voltou a dar as caras, sem ele nada sou!!!

E esse mês gastei, mas não me arrependo JSHSJJAHS comprei meu joguinho que me deixa muito feliz, comprei uma roupinha para mim, tô para pagar minha parte no presente pra um amigo, gastei uma nota pro evento de sábado, nao-me-arrependo, tô trabalhando como uma fudida e vou viver como uma pessoa que quer ser feliz. 

Por que eu tô falando isso? Porque eu te AMO stardew valley ENTENDA 

terça-feira, 30 de maio de 2023

Tweets não twittados (ou simplesmente tópicos)

 - Tô escrevendo bastante e tenho gostado muito disso, o que não devia ser surpreendente levando em consideração minha vida toda eu ein

- Quase morri essa semana, fisicamente mesmo, e acho que se eu não tivesse conseguido manter a calma tinha vestido o paletó de madeira

- Tava numa maré de azar que parece estar passando, o que eu espero, porque azar no sábado significa ou morte ou rasgar dinheiro (melhor que morte mas ainda assim muito ruim)

- Tenho curtido muito minha relação com Iago, estamos apenas amigos, lógico, mas ambos satisfeitos com esse fato e botando as teorias de One Piece em dia

- e aí ele me emprestou a maquininha de tatuagem e eu tô querendo muito fazer alguma presepadinha heheh

- sigo muito ansiosa para sábado, positivamente, quero demaisss!

- Tô quase terminando o curso que entrei e já pensando no próximo

sábado, 27 de maio de 2023

Sobre responsabilidades

 Tenho conversado muito com minha psicóloga sobre ficar ou não com o gato que foi deixado aqui pelo meu ex.

É uma decisão meio dura de tomar, porque eu amo e me preocupo com esse gato e sei que isso precisa ser convertido em cuidados, mas, atualmente, toda vez que preciso levar um bicho meu no veterinário é uma escolha entre a saúde deles e a minha alimentação. Eu escolho a saúde deles, porque sou a responsável aqui, mas é duro. 

Mas a psicóloga tem me ajudado a entender que isso já está rolando. Próxima semana vou levar ele no veterinário, apenas por precaução, e vou me foder com isso, mas é o preço que pago para ficar tranquila com a saúde do até então meu gato.

E aí me dói porque enquanto tenho que fazer essas escolhas tenho que fingir acreditar que o dono esqueceu dele por dois meses sem nem perguntar se estava bem, me deu um monte de desculpa financeira para não buscar ele e apareceu no Maracanã na mesma semana. Sabe, ele tem dinheiro, tá esperando só o momento mais conveniente para ele que, claramente, não vai ser o momento mais conveniente para mim ou para o gato. 

E, na verdade, sei que ele não quer o gato, só não quer o estigma de ter abandonado ele com a ex para viver a vida de solteiro, e isso me irrita, é um gato tão bonzinho, tão carinhoso e que com certeza sente certa saudade, a falta de interesse dele me é comum, mas achei que com o próprio gato seria diferente e não está sendo, é mais uma decepção, mas não é nem esse o ponto, é ele não admitir isso para mim e ficar falando que vem buscar enquanto espera essa conveniência aparecer. Aí eu me apego, cuido, gasto e, no fim, devolvo para alguém que naturaliza o bicho defecar com sangue desde novo.

Eu não quero devolver esse gato, nem o dono demonstra querer vir buscar, por que isso não fica claro e definido de uma vez?

terça-feira, 23 de maio de 2023

Mais tweets fora do twitter

 - eu não sou legal só quando bebo, é que quando bebo tô sendo mais eu, é só ser eu


- aprendi muito contigo, coisas boas de verdade, mas tbm aprendi limites entre amor próprio e ser egoísta prum caralho


- eu amo você, Fora da Lei. Mas para de deixar teu irmão careca, cacete, não é pq ele burro que você pode se aproveitar


Depois volto


Sabia mas não queria acreditar

 Aí, uma fita que me incomoda. Sinto que perdi a confiança de alguém que admirava/admiro (e fiz por onde, mesmo que não tenha sido intencional) por alguém que não merecia isso.


Não sabia totalmente onde estava me metendo? Não. Mas isso não é bem desculpa, cada escolha é uma renuncia e acho que me arrependo dessa aí.

Não sou uma mulher que vai morrer sem arrependimentos hahah mesmo aprendendo com eles, acho que existem formas e formas e me dói um pouquinho quando é assim.


Mas sou adulta e entendo que é a vida (que droga né?)

Tweets que não quis twittar

 - bloqueei você no twitter sim, Maria Zilda, só retribuindo!!!!


- tô me deparando com muitos dos meus grandes defeitos e ainda assim estou satisfeita comigo mesma


- tô feliz de estar cortando todo dia as unhas do Ramela, tem que ser aos poucos mesmo, mas está funcionando 


- estou 100% irritada com meu ex por menosprezar o gato maravilhoso que ele tem 


- essa semana percebi que fugi instintivamente de um "cara legal" (traduzindo o conceito de Nice guys") e nem precisei pensar muito sobre. Fui cobrada = fui embora


- eu amo estudar. Odeio pagar por estudo, mas amo estudar


- a ansiedade vai viver e morrer comigo, mas essa cretina não vai mais me controlar. Filha da puta 


- acho que voltei. No sábado isso vai se revelar, não tô nem acreditando, mas acho que vai mesmo. Eu acho que voltei


- quando eu voltar, vou lembrar de quem me ajudou e quem me abandonou. Voltar também significa matar a donzela, ao menos nesse aspecto 


- estou com um problema com vícios, mas estou feliz. Tô reformando na base, quando me resolver tudo vai vir junto


- os gatos aqui estão mudando de fase, fora da lei tá abusado com o Naruto e cafuné tá começando a sentir que os dois são os mais carentes da casa e podem se ajudar com isso (quando perderem o medo)


- eu estou feliz. Já mencionei? A vida nem tá sem obstáculo, pelo contrário, mas eu tô feliz

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Oração virtual

 Estou com espectativas com coisas que a princípio não posso pagar maaaaaaas existe UMA CHANCE e tô me agarrando a ela com todas as minhas forças.

Não quero tuitar então fica aqui o registro 

segunda-feira, 15 de maio de 2023

Limites

 E pensar que eu me sentia bem em trazer um pouco de vida a um homem morto, o quanto isso diz sobre mim? 

Sei que tô comprometida a não me deixar mais ser usada por pessoas que só usam outras pessoas, mas como conciliar isso com não me fechar para o mundo todo, como estou?

Tô preocupada não, só tô avançando, uma hora acho essas respostas aí, mas às vezes ainda me choco com as coisas que me permiti viver.

domingo, 14 de maio de 2023

Contando dias

 Todo dia eu acordo e beijo minha guia, agradeço mais um dia. Tenho trinta, mas já encontrei a morte algumas vezes, em uma específica tudo pós virou vantagem. Eu ainda estou aqui.


Você não está, muitos não estão. Ainda assim, todo dia eu acordo e beijo minha guia, agradeço mais um dia. 

A vida é tudo que eu tenho, eu não sei o que ela significa ou o que fazer com a chance, mas quero olhar para o meu último dia, seja lá quando for, e pensar "bicha, tu viveu". Viver é corajoso, olhar para dentro também. Mudar é a maior das coragens. Passei a vida inteira escrevendo sobre medo, mas acho que aprendi, ou estou (re)aprendendo, a não me importar.

Tirando as abstrações de lado. Hoje passei o dia bebendo, comendo salgadinhos (obrigada amandita!!!!) e assistindo filme do Adam Sandler (Gente grande 1 e 2). Depois curti um inuyashazin e entrei numa call de horas com o kinhus (acabei com minha cerveja, mas valeu a pena, a partir de amanhã só bebo de quinta a domingo, tbm). 

Viver é legal quando a gente tá legal. 

sábado, 13 de maio de 2023

Cheguei aos trinta (!!!)

 Tava aqui ouvindo minhas músicas enquanto espero dar o horário que Amandita vai colar aqui e pensei, pô, são meus trinta, talvez fosse bom dar uma registrada aqui, ainda mais com o tanto de informação fervilhando na minha mente.

A vida está agitada, tem muitas coisas acontecendo em vários âmbitos, e fui eu quem pedi, sim! Estou tentando me organizar profissionalmente, estudando e trabalhando que nem uma doida, indo atrás de vários cursos e com uma perspectiva de área nova que, na verdade, nem é tão nova assim, seria mais profissionalizar algo que já faço, me parece uma boa ideia que nunca havia pensado (e que também não vou colocar aqui, por enquanto). 

Tenho calculado com força meus relacionamentos pessoais, vendo quem vou manter e quem já se foi e só eu não vi, é doloroso, mas vai ser bom a longo prazo, parar de buscar as pessoas e saber que sozinha eu vou bem. 

E vou, sabe. Com crises ou sem, sozinha vivo e sozinha passo, tô construindo uma base sólida para compensar os arranjos quebrados que tentei cimentar antes. Tô deixando o que não agrega para trás, mesmo que com dificuldade e bora aí para os traumas futuros, que a vida não pára.

 Eu estou meio sozinha, mas estou feliz. Feliz com as coisas que eu estou conquistando, são poucas, mas dessa vez são reais. 

sexta-feira, 5 de maio de 2023

A vida continua

 Tenho tido tempos curiosos. Viajei para Minas, algo que estava planejado há três meses mas, por ser tão inusitado, só acreditei quando aconteceu. Pouco depois recebi uma pessoa que gosto em casa, o que foi exatamente a mesma situação.

Ainda assim, a depressão pega eventualmente. Engraçado quando ela se torna maior do que a ansiedade, não porque ela ficou mais forte, mas porque a ansiedade diminuiu. Eu sei que é ela, e eu sei que posso lidar por reconhecer. O difícil é estar sozinha, mas eu sempre estive e agora sou mais velha e tenho uma boa psicóloga, vou conseguir. Além disso, tenho uma amiga-comadre, a Raquel, que me ajuda demais, e também fica aqui minha menção muito honrosa à Amanda, porque toda vez que sinto conforto na minha casa vejo o trabalho dela, essas duas me ajudam demais e sem pedir nada em troca, sou muito grata, queria retribuir melhor. 

Tem um monte de obstáculo que eu tenho que passar nesse momento, tô fraquejando e me cagando de medo, mas sigo em frente porque liberdade tem um gosto muito bom, eu ao menos imagino, só senti o cheiro. 

Tenho vivido coisas bacanas. Conhecido e apreciado pessoas muito bacanas. Me incomoda seguir tão infeliz com tanta coisa boa acontecendo, mas sei que, se eu permitir o dia seguinte, tudo muda, a vida é mutável, as fases ruins também. Tenho algumas condições a resolver, não sou só eu, são elas também, vou começar por aí. E deixar o passado para trás, desde família, amigos e o resto, tem sido bom também. Vou fazer trinta anos, são alguns anos da minha vida, mas eu ainda estou aqui e quero garantir continuar com verdade, sentindo, não só pensando. Ter a coragem de sentir é doideira também, mas eu prometi isso para uma eu muito novinha, acho que, se tenho algo a cumprir, é comigo mesma. É fácil? É nada. Mas eu ainda tô aqui. Quem escolheu não estar, tchau e bênção, sejam felizes longe de mim, tô sem tempo para fingimento, tenho uma vida para viver. Sei lá como, mas vou tentando porque consegui não desistir. Por enquanto sigo.

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Fui e voltei

 A tão esperada viagem surpresa de aniversário para Minas aconteceu e foi incrível. Foi bom demais ver minha melhor amiga Maria Raquel, foi ótimo conhecer um pouco mais do dia a dia dela, foi divertido morar com ela e com Miguel, Arte, Frida, Madoka e Sonho por duas semanas. Além disso, Amanda transformou minha casa em uma CASA, no que eu tô imensamente grata!!!

A Srta Psicóloga estava certa quando falou que seria uma viagem interna e externa. Eu não sei a dimensão das coisas que estão mudando em mim, mas estão. Eu estou verdadeiramente aprendendo a lidar com a ansiedade, não tive crises, apenas princípios muuuuuito controláveis, e foi importante demais entender que eu não estou curada, mas tô mais forte. 

Em verdade, essa viagem ainda vai demorar para ser captada, foi quase como um dos sonhos diários e malucos que eu tive, mas dos bons, e eu vivi, estava com saudades de viver e percebi que me vejo mais capaz quando não tenho alguém do lado me puxando para baixo, isso pode ser momentâneo, não sei, mas eu estou reaprendendo a ser sozinha, dessa vez com a idade correta, hahah, vai dar tudo certo. E vai mesmo porque já tá dando.

Viver pode ser bom.

domingo, 26 de março de 2023

Relações dúbias

 A ansiedade tem se manifestado diferente, um sentimento mais próximo do percebido na infância, algo mais "estou viva e não sei o que vem depois!!!". Tem sido melhor, porque é a verdade. Acho que internamente tentei me convencer de que se eu observasse tudo e calculasse tudo e planejasse tudo, nenhuma surpresa desagradável surgiria. É ilusório. Planejar tem suas vantagens, estabelecer metas também, mas euzinha aqui não posso esquecer do que sou, e eu sou uma panaca que gosta muito de viver. 

Suicida, sim, mas amante da vida também, hahaha. 

Acho que estou melhorando. Bem aos poucos, mas acho que tô.

sábado, 25 de março de 2023

Sobrevivendo ao naufrágio

 Sigo, estou aqui.

Tô num meio termo, de dia feliz com minha realidade, de noite triste, meus sonhos não facilitam e exploram aquilo que tento enfiar para dentro. Mas não tô me escondendo, eu observo, num sou besta e sei que tudo que tenho sou eu, não é novidade, não é a primeira vez e, na verdade, a cada sessão com a psicóloga percebo que tive que aprender cada vez mais cedo do que pensava. Mas acho que agora consigo olhar isso sem mágoa, eu aprendi a lição, sei lá se é a certa, mas somos sozinhos. 

Mas a graça tá no, mesmo sozinho, criar laços. Acho que me entendo melhor assim, não é uma obrigação, mas um caminho que escolhi, criar laços é o caminho corajoso e eu escolhi ele. Se fechar é tentador, mais fácil, mas um dia eu vou me confrontar com minha morte e, quando isso chegar, vou ficar triste se me sentir uma pessoa sozinha. Sempre fui sozinha, mas é tão bom estar junto, mesmo que não geograficamente. Eu sou tão grata pelas pessoas que carrego comigo, por um tempo foi peso, hoje eu vejo como escolha, eu escolho amar, faço isso porque sou corajosa. Meu erro foi não começar por mim, mas acho que, pelo menos nessa fase da vida, reaprendi. 

Pelo menos por enquanto.

domingo, 19 de março de 2023

Ondas

 Vejo a vida como onda, ou surdo ou me afogo, mas não controlo. Às vezes esqueço e aí me frustro, devia saber como agir, já devia ter aprendido, enfim, mil pensamentos que de nada servem, aprendizado é um processo, é de pouquinho e para sempre.

Tenho me divertido, mesmo quando a terapia escracha os problemas atuais, mas sempre fui assim, de preferir ver do que ignorar, então entender a mim tem sido bom, entender o meu momento melhor ainda (porém mais difícil).

Assim vezes apronto, porque eu sou isso também. Não vejo graça na vida sem uma eventual dose de adrenalina ou risco, não necessariamente perigo físico, mas arriscar longe daquilo considerado norma. Eu sou feliz de fazer o que quero, mesmo que dentro dos meus baixíssimos limites. 

Tô vendo a vida como onda e, com isso, sigo o fluxo. Tento direcionar para o que quero, porque gosto de sentir que estou caminhando para algo, mas não sei nada do futuro e, sinceramente, sinto falta de ser surpreendida, mesmo que tudo tenha estado, para variar, bem louco. Mas até então são praticamente trinta anos disso, nada de novo, a única diferença é que eu soltei a mão de geral para segurar a minha. Começar do zero é uma delícia.

domingo, 1 de janeiro de 2023

Tudo tem seu tempo

 Eu entendo a noite como um oceano

Que banha de sombras o mundo de sol

Aurora que luta por um arrebol

Em cores vibrantes e ar soberano

Um olho que mira nunca o engano

Durante o instante que vou contemplar


Além, muito além onde quero chegar

Caindo a noite me lanço no mundo

Além do limite do vale profundo

Que sempre começa na beira do mar

É na beira do mar


Ói, por dentro das águas há quadros e sonhos

E coisas que sonham o mundo dos vivos

Há peixes milagrosos, insetos nocivos

Paisagens abertas, desertos medonhos

Léguas cansativas, caminhos tristonhos


Que fazem o homem se desenganar

Há peixes que lutam para se salvar

Daqueles que caçam em mar revoltoso

E outros que devoram com gênio assombroso

As vidas que caem na beira do mar

É na beira do mar


E até que a morte eu sinta chegando

Prossigo cantando, beijando o espaço

Além do cabelo que desembaraço

Invoco as águas a vir inundando

Pessoas e coisas que vão arrastando


Do meu pensamento já podem lavar

Ah! no peixe de asas eu quero voar

Sair do oceano de tez poluída

Cantar um galope fechando a ferida

Que só cicatriza na beira do mar

É na beira do mar