quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Desabafoda-se

Meu relacionamento está indo para o ralo. Sei que não devia expôr esse tipo de coisa aqui, mas ninguém lê meu blog (com exceção da Janoska de vez em quando) e eu não pretendo deixar de externalizar nesse espaço.
Sendo a única pessoa que não beijou ninguém nesse relacionamento aberto, já não consigo lidar com ciúmes injustificados, e até os justificados já foram tão explorados que tem me irritado. 
Cobrar minha sinceridade por ver o que eu já havia dito: amo mais pessoas, ora, por favor.
Não dá vontade de escrever, não dá vontade de discutir, só dá vontade de lembrar que eu me viro bem sozinha e, embora queira insistir na ideia, não entrei em um relacionamento fechado e não ficarei em um relacionamento fechado.

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sonho e polícia.

Vou tentar anotar aqui meu sonho, porque foi longo e eu lembro alguns detalhes estranhos.
Primeiramente, estreia no teatro. Lembro que foi difícil arrastar os pés em direção ao palco (e isso tem muito a ver com minha fala ser a primeira da peça, igual foi com minha primeira peça de teatro).
No sonho também havia beijos em um cara que eu não conheço. Só sei que ele usava uma camiseta branca e cheirava mó bem.
Também tinha uma casa, porque todos meus sonhos tem uma casa, mas dessa vez era uma que eu não conhecia em sonho (porque várias vezes sonho com as mesmas casas, que só existem no meu subconsciente).
Não lembro de muito mais coisa, então mudemos de assunto. Quero contar pra vocês que essa semana eu recebi uma abordagem policial (geral, baculejo, etc) e que possivelmente foi uma das piores da minha vida. Já levei muita geral chata, muita geral grosseira, mas dessa vez foi demais. Éramos em quatro pessoas (eu, uma moça e dois rapazes), e tinha um momento onde haviam cinco policiais. Não vou me estender muito em detalhes da geral, porque é um saco ficar revivendo esse momento na minha mente. É ruim você saber que não está prejudicando ninguém, você saber que não faz sentido estar passando por aquilo, e ter que ouvir por cinquenta minutos os desabafos bravos e grosseiros dos policiais simplesmente porque eles sabem que você não pode responder.
Mas nós respondemos. Até a última nós respondemos. Um dos meus amigos foi levado pro módulo para averiguação de tanto que ele respondeu (sempre em voz baixa e de forma respeitosa, ele teve TODO o cuidado nisso). 
Essa geral já faz uns dois dias, mas ainda roda na minha cabeça principalmente por um motivo: o policial mais autoritário ficou me chamando a abordagem inteira de Aracaju. Eu não me ofendo por ser chamada de Aracaju, na verdade sempre foi um motivo de grande orgulho ter vindo de lá. Mas eu sei o que ele queria com isso, eu sei como pessoas com a mente dele pensam do local de onde eu vim. Eu sei que ele tentou me amedrontar, ridicularizar, ou algo do gênero. E ele sabe que não conseguiu, e isso visivelmente irritou ele lá, porque cada vez que ele me chamava de Aracaju eu erguia mais a minha cabeça, porque EU sei o que significa ser de Aracaju, enquanto ele provavelmente não saberia me responder em que estado minha terra fica.
Precisamos de uma desmilitarização da polícia. É essencial que as pessoas parem de morrer a torto e a direito pelo policial estar acima da lei. É essencial que a polícia tenha um diálogo com a população, e não uma relação de poder. Nós precisamos de mudança PRA ONTEM (ou ante-ontem, ou mais, já foram mortes demais!).
Não vou abaixar a cabeça pra nossas leis falhas, não vou ter medo de policial mesmo sabendo que, pra minha segurança, eu deveria. Eu me recuso a participar dessa farsa toda de que polícia tá aí pra minha proteção. Não é, nunca será. Nem eles fingem mais que estão aqui pra isso.
Só cai nessa piada quem prefere empurrar o problema com a barriga, e não sou eu.


quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Carta pra você

Boa noite, meu amigo, que falta sinto de ti.
Gostaria de te dizer que a coisa aqui tá preta, que a saudade martela forte, que as lágrimas ainda caem. Gostaria de dizer que que meu braço ainda paga pelos meus nervos, que as crises continuam, e que o amor ainda dói. 
Queria poder ser diferente, falar de outras coisas. Poderia te contar que a passagem de ônibus vai subir e amanhã vai chover, ou contar que voltei a no caderno escrever, mas tanto faz, de onde você tá já deve saber.
Precisava de ti aqui, precisava de seus abraços. Seus conselhos eram os melhores, e agora não sei bem o que faço. São tantos anos sem você, tanto tempo sem te ver.
A bola na garganta continua, meu parceiro, aquela que juramos acabar. A coisa tá preta, amigo, e sem previsão de mudar.
Um dia as coisas se resolvem e eu completo o quebra-cabeça. Um dia nos reencontramos, e tomaremos uma divina cerveja.

Que saudade de você, amigo, é tanta que dói.

Da sempre sua, Guerra

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Interestelar

Sou signo ruim, sou bicho bravo
filha de escorpiões, olho vivo e muito faro
observo sua conduta de galante e não me engano
meu vênus tá na sua, mas eu não sou boba, não me engano

vivo sempre de passito, isso manda meu solar
ruminando decisões pra saber qual vou tomar
uma lua em aquário um dia pode me ajudar
a buscar a liberdade e só lá te encontrar
 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Tire de ti

Vou escrever um texto grande e possivelmente bem frustrante e desconexo, recomendo que vocês passem para a publicação seguinte porque o nível de cinismo está insuportável por aqui. Mas esse local é meu, então vamos lá, vamos tirar essa bola na garganta, essa bosta que me persegue e sempre que acho que me livro,bom, parece que sinto saudades e tomo as atitudes que fazem ela aparecer, tipo buscar companhia e me sentir mais sozinha do que nunca.
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
GASLIGHTING
Fiz tudo isso pra não escrever tchau