Boa noite, meu amigo, que falta sinto de ti.
Gostaria de te dizer que a coisa aqui tá preta, que a saudade martela forte, que as lágrimas ainda caem. Gostaria de dizer que que meu braço ainda paga pelos meus nervos, que as crises continuam, e que o amor ainda dói.
Queria poder ser diferente, falar de outras coisas. Poderia te contar que a passagem de ônibus vai subir e amanhã vai chover, ou contar que voltei a no caderno escrever, mas tanto faz, de onde você tá já deve saber.
Precisava de ti aqui, precisava de seus abraços. Seus conselhos eram os melhores, e agora não sei bem o que faço. São tantos anos sem você, tanto tempo sem te ver.
A bola na garganta continua, meu parceiro, aquela que juramos acabar. A coisa tá preta, amigo, e sem previsão de mudar.
Um dia as coisas se resolvem e eu completo o quebra-cabeça. Um dia nos reencontramos, e tomaremos uma divina cerveja.
Que saudade de você, amigo, é tanta que dói.
Da sempre sua, Guerra
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