Vejo a vida como onda, ou surdo ou me afogo, mas não controlo. Às vezes esqueço e aí me frustro, devia saber como agir, já devia ter aprendido, enfim, mil pensamentos que de nada servem, aprendizado é um processo, é de pouquinho e para sempre.
Tenho me divertido, mesmo quando a terapia escracha os problemas atuais, mas sempre fui assim, de preferir ver do que ignorar, então entender a mim tem sido bom, entender o meu momento melhor ainda (porém mais difícil).
Assim vezes apronto, porque eu sou isso também. Não vejo graça na vida sem uma eventual dose de adrenalina ou risco, não necessariamente perigo físico, mas arriscar longe daquilo considerado norma. Eu sou feliz de fazer o que quero, mesmo que dentro dos meus baixíssimos limites.
Tô vendo a vida como onda e, com isso, sigo o fluxo. Tento direcionar para o que quero, porque gosto de sentir que estou caminhando para algo, mas não sei nada do futuro e, sinceramente, sinto falta de ser surpreendida, mesmo que tudo tenha estado, para variar, bem louco. Mas até então são praticamente trinta anos disso, nada de novo, a única diferença é que eu soltei a mão de geral para segurar a minha. Começar do zero é uma delícia.
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