Girando, rodando, bailarina sensível
Seus olhos não focam em nada
Sua mente foca em tudo
E tudo gira, gira, gira
Mais uma vez
Nas pontas dos pés, sem conseguir ver para onde vai
Mas pisa com firmeza, sabendo ser capaz
E rodopia mais uma vez
para cair em seus braços
Tola bailarina, girando sempre na mesma direção
E quando os braços à seguram
Sentes que não foi em vão
E ignora saber que tudo é uma dança
Podre ilusão
Girando, rodando, rodopiando, caindo
uma adaga em suas costas e sua visão sumindo
caiu nos braços achando que era o amor
e na frieza da morte encontrou apenas dor
Que terror, bailarina, corre!
Lembre-se da firmeza de seus pés
Mas a bailarina já não consegue
Pois seus olhos agora tem um foco
Em seu consorte assassino e cruel
Gire para a morte, bailarina.
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