Quero falar, quero expressar, mas cansei de jogar palavras ao léu, direciono, aqui falo para mim, certa ou errada, isso é minha conversa com o eu-futuro, não cabe a mais ninguém pois quem pagará o pato sou eu. Aqui é o espaço para teorias não-validadas, reflexões inexatas, um mundo particular. Peça licença.
Me policio para não falar besteira e, francamente, já li meus dez anos de blog, quantas besteiras não falei? Precisei falar, o silenciamento nunca é caminho, como desvalidar honestamente um pensamento se eu nem me permito tê-lo? Sou esforçada, tendo tirar o mundo do meu umbigo, mas não posso ignorar que é a minha perspectiva que está aqui em jogo, e ignorância é meu segundo nome, nenhum orgulho nisso, apenas fatos. São muitas vidas para mudar um fato que talvez nunca possa ser mudado, eu sou uma ignorante. Conheci a história pelos olhos dos livros, reconheci a história pelos olhos dos relatos, da vivência, ainda assim é pouco, eu cansei de sentir dor por esse fato, cresci achando que eu seria essencial para a evolução humana e descobri tarde que isso é uma grande besteira, digo, quem sou eu? Lógico que tenho uma influencia e um alcance, tenho voz entre aqueles que me amam, com eles falo, debato, discordo, mas meu alcance é limitado, maior do que de muita gente, mas limitado. Por isso o individual é importante, mas não funciona sozinho, somos coletivo. Coletivo em um mundo que ensina a competição, está errado desde o começo.
Eu não estou aqui para ensinar nada para ninguém. Mas eu vou me expressar, vou dizer o que eu penso e vou me reconhecer a cada dia, doa a quem doer, eu vou ser eu, irmãzinhas e irmãozinhos, espero que isso, um dia, seja capaz de causar algum estrago. Dos bons.
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