terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Signos do dia à dia

Um dos dias que eu mais gostava de assistir aula na Unibrasil era na quarta-feira, quando tinha teoria da comunicação. Era uma aula que me fazia pensar, 30% pela matéria em si, o resto pelo professor.
O Victor (Nunca aprendi a escrever o sobrenome dele, e creio que não aprenderei nunca) gostava de ser polêmico. Era algo facilmente percebido por quem conhecia ele, ao menos como professor.
Eu só conhecia o Victor como professor e, embora ele deixasse claro algumas opiniões dele (Sempre opiniões fortes), quase não sabia da sua vida.
Mas como professor ele me marcou, porque eu saia da aula dele pensando (E, confesso, algumas vezes brava com ele, principalmente quando ele implicava com o meu vegetarianismo) em bilhões de assuntos polêmicos.
Eu morria de rir nas aulas dele (Acredito que todos nós, que tivemos aula com ele), e acredito que a matéria Teoria da Comunicação (Junto com Língua Portuguesa) que me seguraram na UniBrasil por mais tempo.
Provocador era a palavra certa para definir o Victor. Enquanto ele não criasse polêmicas que fizessem os alunos pararem para pensar ou refletir (E até mesmo se indignarem), ele não sossegava. Sempre admirei isso, e com certeza o mundo está menos crítico.

Como eu disse, eu o conhecia apenas como professor, e foi um dos que mais me marcaram, sua partida prematura é mais uma das brincadeiras do universo, e um choque para todo mundo que conheceu ele.
Independente de céu, inferno ou até do nada, espero que esteja numa boa, Victor.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Da série "Era uma vez"

Era uma vez uma linda (Aaaaaaham) princesinha. Era uma garota decidida que resolveu que iria viver grandes aventuras, e resolveu sair do castelo onde morava para criar seu próprio reino.
Foi uma das jornadas mais perigosas de sua vida, mas a princesinha conheceu alguns companheiros nessa jornada: Um príncipe de um reino muito, muito, muito distante (Chamado São José dos Pinhais), um mago andarilho e um ferreiro.
Juntos eles resolveram construir o seu reino. Tiveram seus desentendimentos (Como a cor das paredes de pedra ou que tipo de telhas usar na torre mais alta), mas tudo foi superado.
Um dia eles notaram que seu castelo era pequeno para um grupo tão... bagunceiro, e resolveram construir um maior ainda ao lado.
A mudança foi difícil, mas com o dinheiro do príncipe (Que salvou o grupo algumas vezes) e com a colaboração de todos, foi feito.
E então o mago andarilho percebeu que a sua vida não era ficar em um local fixo, mas sair pelo mundo para aprender cada vez mais, e assim ele se foi.
Para que o grupo não ficasse desfalcado, a princesinha chamou um companheiro que conheceu em sua jornada: O Ogro-que-faz-massagem-nos-pés, e assim ele se mudou.
Com o ogro também veio um gato-real-do-reino-aviário, Sir Percival.
Como o ogro era grande, gordo e espaçoso, eles decidiram que seria a hora de arranjar um local maior para ficarem, e assim foi.
A princesinha e o ferreiro decidiram sair e procurar um bom terreno para construir um castelo, e andaram por várias montanhas, pântanos e planícies até acharem um local apropriado.
Os quatro (E Sir Percival-máquina-de-destruição-em-massa) conversaram bastante, pois o terreno pertencia à outro reino e eles teriam que pagar alguns tributos para conseguirem pagar.
Mas tudo bem, valia a pena e os quatro eram devidamente confiáveis para pagar o tributo!
A mudança foi uma das mais perigosas que fizeram na vida, mas eles conseguiram levar todos seus pertences para o novo castelo, o maior e mais bonito de todos!
Quando chegou o aniversário do Ogro-que-faz-massagem-nos-pés, todos eles resolveram juntar seus amigos em um bosque para comemorar enquanto tomavam hidromel, mas o ferreiro resolveu que iria antes para casa, pois teria que trabalhar no dia seguinte.
A festa foi muito divertida, mas o príncipe e a princesa estavam cansados e resolveram ir para o castelo dormir, pois no dia seguinte a rainha do reino muito, muito, muito, muito longe de São José dos Pinhais iria buscar o jovem príncipe para comprar roupas, e ele deveria estar apresentável diante de sua soberana.
Quando chegaram na ponte-levadiça do castelo ela não se abriu automaticamente como de costume, o castelo estava trancado por dentro!
Tentaram fazer barulho para ver se o ferreiro acordava, mas nada fez efeito (Nem mesmo o dragão perigoso guardado para ocasiões assim), seus dois pombos-correios estavam deslig... dormindo, e o ferreiro por nada neste reino acordava.
Cansados e com fome, a princesinha e o príncipe resolveram procurar algum lugar para dormir, mas o pântano era cheio de mosquitos e o vilarejo vizinho ao reino era cheio de bêbados.
Sem escapatória, foram encontrar o Ogro-que-faz-massagem-nos-pés e seus amigos, explicando-lhes o que aconteceu.
O dia amanheceu no bosque e todos estavam cansados e com fome, mas deveriam esperar que o ferreiro acordasse. Sabiam que ele não havia feito de propósito, mas estavam bravos com a falta de consideração dele (E com seu sono pesado).
Quando a fome se tornou insuportável, resolveram ir todos ao castelo tentar acordá-lo mais uma vez, sem sucesso.
Mesmo com o Ogro-que-massageia-pés urrando, o ferreiro tinha sono de ferro (Anh? Anh? HAOIEHAEOIHAEHA), e decidiram contratar um dos famosos destravadores de pontes-levadiças para conseguirem entrar em sua morada.
O destravador de pontes cobrou quatro barras de ouro (Que valem mais do que dinheiro) do jovem príncipe, deixando o nobre rapaz pobre, mas eles entraram em casa.
Ao ver o ferreiro dormindo, resolveram seguir o seu exemplo e resolver amanhã seus problemas.
No dia seguinte o jovem príncipe não foi encontrar sua mãe, a rainha, e ela ficou brava.
O Ogro-que-faz-massagem-nos-pés não pôde ir à caçada matinal de elefantes com chifres e ficou irritado.
A jovem princesa não pôde ir à casa de sua rainha, e ficou irritada.
Sir Percival não pôde destruir tudo que via pela frente, e ficou irritado.
E o ferreiro não foi ao trabalho porque ficou dormindo.
Quando todos acordaram fizeram uma reunião para conversarem e decidiram que o ferreiro deveria desocupar o castelo.
O ferreiro ficou triste e desolado, não tinha pra onde ir, nem dinheiro, então a jovem e benevolente princesa conversou com o príncipe e com o Ogro-que-massageia-pés para que deixassem o ferreiro ficar, com a condição de que ele não seria dono do castelo, apenas um hóspede.
Mas a jovem princesa também era ingênua, e não pensava nas pessoas como sem-caráter, e descobriu que nem todos eram bons e purpurinados ao ver que o ferreiro recusou a sua proposta e, como se nada tivesse acontecido, decidiu que sairia da casa.
O príncipe ficou um pouco surpreso, mas disse ao ferreiro que ele era livre, mas que apenas deveria pagar o tributo pelo castelo pelo tempo que ficou (Nada mais do que isso) e as quatro barras de ouro pelo destravador de pontes.
O ferreiro disse que pagaria na semana seguinte, e a vida seguir normalmente.
Chamaram o botânico gangster para morar com eles e esperaram o ferreiro com o dinheiro do tributo, mas a ambição e o orgulho cegou o ferreiro, fazendo com que a única vez que ele voltasse ao castelo fosse para buscar as panelas que ele forjou. Disse à jovem princesa que tinha direito sobre as panelas, e ela concordou, mas lembrou-lhe que ele devia pagar o que devia ao príncipe e a parte dele no tributo mensal do castelo.
O ferreiro concordou e saiu, dizendo que só iria deixar as panelas na carruagem e voltaria para acertar a parte financeira, mas não voltou.
Nos dias que se passaram o príncipe tentou várias vezes andar pombos-correios para o ferreiro, mas ele nunca respondia nenhum.
Até o dia em que um pombo-correio voltou com a resposta de que o ferreiro não pagaria nada, que só foi maltratado na casa e que éramos monstros ferozes.
Aí a princesa resolveu entrar na sua forma bruxa, matar o ferreiro e fim.
Todos ficaram felizes para sempre.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

True's day!

É isso aí pessoal, estamos aqui em mais um 25 de Janeiro para o amado, o consagrado, o idolatrado e aquele que sempre me trás arrependimentos depois pq todo mundo fica sabendo dos meus podres, o DIIIIIIIIIIIIA DA VERDADE! *palmas*
Levando em consideração que é o quarto ano que escrevo sobre esse dia aqui, vocês já deveriam saber as regras (Mas como também não tenho leitores, dá nada!)
Mas eu nunca resisto, vamos explicá-las novamente:
1- Sem mentiras. Se perguntarem algo pra você, serás obrigado a falar com a mais pura verdade.
É, é a única regra. Fácil né?
Existem apenas duas exceções quanto isso: Festa surpresa e quando a verdade não for sua (E não se conta coisa dos outros né, faz o favor!).
É isso aí, negada, sem mais delongas, deixa eu ir queimar a cara com as pessoas que sabem que hoje é meu dia da verdade.
HAOIEHAHEEHEAHUIAHEHA!




E feliz aniversário, Gutinho, olhe por mim daí de cima pq tá foda! Te amo, seu velho (20 anos e eu aqui sofrendo com os 19 se aproximando).

domingo, 15 de janeiro de 2012

Domingueira

Dormi mal pra caralho, mas acordei com esse domingão e a possibilidade de fugir do Faustão (Não que eu perca meus domingos assistindo Faustão).
Tô partindo pro Barigui Park com o Leski, a Jana e o Victinho. Espero que dê pra curtir um pouco e esquecer o que anda rolando na minha vida.
Pelo menos ainda me sobrou a capacidade de dormir mal e acordar bem, e agradeço sempre por ela.
Enfim, tenho que parar de permitir que o que tenho preudique a minha vida. Tenho que me mexer um pouco para mudar tudo. Hoje de noite vou fazer a inscrição em um cursinho que já fiz antes (O Creação) e amanhã começa a jornada por emprego, pq me demiti do último (Trabalhar de Call Center não é vida). Quero ver se pego algo como secretária. Não é o ideal, mas com um emprego assim vou poder estudar no trabalho, e não posso me dar ao luxo de não passar na UFPR esse ano, não vou fazer isso com a minha mãe (Não depois de tudo que já fiz com a minha mãe).
Preciso ter metas, ou vou continuar com essa vida vazia que estou tendo, e estou tendo essa vida vazia por minha causa.

Enfim, chega, tô esperando o Chuck sair do banho pra continuar a me arrumar que já já tenho que sair. Enquanto isso deixa eu ir ver o Percy, pq ele tá quieto demais e isso geralmente significa destruição mundial.


Beijos beijos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Modismos

A moda é ser igual, a moda é ser diferente.
Amar e odiar Restart é moda.
Crepúsculo é o pior e o melhor livro do mundo.
Orkut tá fora, facebook é a moda.
O BBB dá audiência pq aqueles que tanto falam mal assistem religiosamente, para comentar o que acontece.
A moda é ser de Deus ou ser ateu.
Amar ou odiar Michel Teló?
Os assuntos são da moda, mas só quando eles são totalmente aleatórios e irrelevantes.
A moda é falar mal do que a maioria gosta, e gostar do que a maioria gosta.
A moda é não ser da moda, e todos acabam sendo da moda.
Camisetas xadrez, tênis Vans superando os All-star, barzinhos cult.
Maconha tá na moda, e a próxima vai ser a cocaína.
Não porque maconha leve a outras drogas, mas porque vai ser a moda.
E depois a moda talvez seja a geração saúde.
Até pornô evangélico está na moda.
Sexo é da moda, somos uma geração livre, falamos de tudo, criticamos tudo.
Mas nunca temos fundamentos, não lemos nada além dos livros da moda.
Facebook está virando igreja, é a nova moda.
Mas o BBB está chegando, e a moda vai ser falar mal da timeline cheia de coisas sobre o BBB.
Sem nem se ligar de que isso que enche a timeline de BBB.

Se ficar fora da moda é ser da moda, qual solução arranjaremos para nós mesmos?
A indiferença?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Não quero chorar, mas não quero fugir

Eu queria saber o que anda acontecendo comigo, e no que estou me tornando.
Seja lá no quer for, não estou gostando muito, estou acabando comigo.
Não quero mais falar em "como a minha vida está ruim e eu deveria resolver tudo pq sou a super-heroína" e nem como "a minha vida está ótima e se não estiver eu que sou a culpada".
Eu cansei de pensar em soluções, ou no que está acontecendo. Eu cansei de muita coisa, e não posso cansar de lutar ou perderei tudo.
Acho que o que me defini ultimamente é "Medo". Morrigu sabe como eu detesto dizer isso, mas eu sinto medo. Eu estou com muito medo. Medo do que pode ser, do que pode dar errado, do que posso fazer comigo, do que posso perder. Vivo com medo, e então eu choro.
E eu detesto chorar. Toda vez que eu choro eu imagino o Gutinho me lançando, sei lá, tomates de onde ele estiver. Hoiaheuiaheohhoheohaoeha!
Tenho que parar de pensar em tudo, ou eu vou enlouquecer.
O melhor é não pensar mesmo, e sim só ter aquele pensamento cego de que tudo vai melhorar, pq tem que melhorar.


E parar de chorar, porque essa não sou eu.


sábado, 7 de janeiro de 2012

A escrita

Escrevo para me purificar.
Ao escrever toda a negatividade vai embora e eu fico mais leve. Na escrita posso sair voando, criar meu universo, viver como eu quero.
Hoje escrevi no blog, no meu caderno (o Consciência), no computador (Coisas que nunca devem ser postadas aqui), e porque escrevo nos momentos mais intensos.
Dor, alegria, raiva, tudo aqui.
Minha vida está na minha escrita, nos poemas, músicas, posts e besteiras que escrevo.
Minha vida está em Os Reinos, que meu sonho é publicar.
Nada mais belo do que ver a tinta desenhando no papel, e até as letras se formando na tela do computador tem a sua beleza (Embora eu prefira ver meus dedos se movimentando pelo teclado)(Mesmo que seja uma vergonha só usar três ou quatro pra escrever).
Se for necessário ter as costas doendo por escrever em posições ruins, que eu vire o Corcunda de Notre Dame (Se é assim que se escreve...)
Escrever é vida, e a minha vida é escrever.
Pra todo sempre. <3'

Eu avisei.

Uma hora ia ser tarde demais pra você correr atrás.
Pena que você só percebe as coisas quando perde. :*

Ora, mas quem sou eu?

Talvez eu seja o pecado e a mentira, talvez eu seja o medo e a confusão. As vezes acho que não sou ninguém, e as vezes que posso mudar o mundo. Me sinto um tanto careta e responsável, me sinto a pessoa mais louca da face da Terra. Me sinto a igreja e o cortiço, deuses e demônios, o bem e o mal, o perdão e a vingança.
Me sinto eu, e me sinto distante de mim mesma. O que sou eu?
Me sinto uma pessoa indesejada, nunca amada, que nunca tem ninguém para compartilhar as coisas, ser ouvida, até disputada.
Me sinto horrível, baixa, criança, adulta, velha, fraca, morta.
Me sinto incapaz de fazer o que quero fazer: Sair dessa casa, abandonar essa vidinha de merda que ando levando e viver sozinha novamente, sem nenhum rumo definido. Sozinha, porém feliz e nunca solitária.
Eu tremo, e fica difícil acertar o teclado. Diz o Chuck que é pq meus pensamentos estão muito rápidos e que não consigo acompanhar isso, e acredito nele. O Chuck é bom, ele me ouve, e deve ser o único (Talvez não o único, o Nícolas também está sendo de grande ajuda nesse momento).
Eu não estou triste, sinceramente. O que me vem à cabeça é revolta. Quando me permiti ser pisada da forma que estou sendo?
Não seria a hora de agir, de colocar em prática tudo que eu sinto e enfiar um soco na alma de todos que andam me atormentando? Eu posso, é claro, mas tenho medo. Tremo de medo de fazer a coisa errada.
Mas se for necessário, farei.
Essa sou eu, foda-se.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

And the song of the year is... o/

Forfun - Siga o Som
Permanentemente mutável
Pacificamente amigável
É o meu estado e como eu ajo
Mesmo que você me agrida
Eu sei que erra também quem revida
E onde eu vou não existe a razão
Fortes são aqueles
Que transformam em luz o que é escuridão
Sigo o som da sua voz
Que me faz ouvir melhor
A redenção virá pra todos
Porque todos são um só
Coloridamente infindável
Estaticamente dançável
É a folha verde e a gota linda
Embora o seu conceito não mude
Espero que você não me julgue
Porque eu jamais vou te julgar
Felizes são aqueles
Que não vêem fronteiras para se expressar
Sigo o som da sua voz
Que me faz ouvir melhor
A redenção virá pra todos
Porque todos são um só
Fortes são aqueles
Que transformam em luz o que é escuridão
Sigo o som da sua voz
Que me faz ouvir melhor
A redenção virá pra todos
Porque todos são um só