Um dos dias que eu mais gostava de assistir aula na Unibrasil era na quarta-feira, quando tinha teoria da comunicação. Era uma aula que me fazia pensar, 30% pela matéria em si, o resto pelo professor.
O Victor (Nunca aprendi a escrever o sobrenome dele, e creio que não aprenderei nunca) gostava de ser polêmico. Era algo facilmente percebido por quem conhecia ele, ao menos como professor.
Eu só conhecia o Victor como professor e, embora ele deixasse claro algumas opiniões dele (Sempre opiniões fortes), quase não sabia da sua vida.
Mas como professor ele me marcou, porque eu saia da aula dele pensando (E, confesso, algumas vezes brava com ele, principalmente quando ele implicava com o meu vegetarianismo) em bilhões de assuntos polêmicos.
Eu morria de rir nas aulas dele (Acredito que todos nós, que tivemos aula com ele), e acredito que a matéria Teoria da Comunicação (Junto com Língua Portuguesa) que me seguraram na UniBrasil por mais tempo.
Provocador era a palavra certa para definir o Victor. Enquanto ele não criasse polêmicas que fizessem os alunos pararem para pensar ou refletir (E até mesmo se indignarem), ele não sossegava. Sempre admirei isso, e com certeza o mundo está menos crítico.
Como eu disse, eu o conhecia apenas como professor, e foi um dos que mais me marcaram, sua partida prematura é mais uma das brincadeiras do universo, e um choque para todo mundo que conheceu ele.
Independente de céu, inferno ou até do nada, espero que esteja numa boa, Victor.
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