Talvez eu seja o pecado e a mentira, talvez eu seja o medo e a confusão. As vezes acho que não sou ninguém, e as vezes que posso mudar o mundo. Me sinto um tanto careta e responsável, me sinto a pessoa mais louca da face da Terra. Me sinto a igreja e o cortiço, deuses e demônios, o bem e o mal, o perdão e a vingança.
Me sinto eu, e me sinto distante de mim mesma. O que sou eu?
Me sinto uma pessoa indesejada, nunca amada, que nunca tem ninguém para compartilhar as coisas, ser ouvida, até disputada.
Me sinto horrível, baixa, criança, adulta, velha, fraca, morta.
Me sinto incapaz de fazer o que quero fazer: Sair dessa casa, abandonar essa vidinha de merda que ando levando e viver sozinha novamente, sem nenhum rumo definido. Sozinha, porém feliz e nunca solitária.
Eu tremo, e fica difícil acertar o teclado. Diz o Chuck que é pq meus pensamentos estão muito rápidos e que não consigo acompanhar isso, e acredito nele. O Chuck é bom, ele me ouve, e deve ser o único (Talvez não o único, o Nícolas também está sendo de grande ajuda nesse momento).
Eu não estou triste, sinceramente. O que me vem à cabeça é revolta. Quando me permiti ser pisada da forma que estou sendo?
Não seria a hora de agir, de colocar em prática tudo que eu sinto e enfiar um soco na alma de todos que andam me atormentando? Eu posso, é claro, mas tenho medo. Tremo de medo de fazer a coisa errada.
Mas se for necessário, farei.
Essa sou eu, foda-se.
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