quinta-feira, 10 de novembro de 2022

Duvidou de nós

 Tô sozinha de novo. Sem mágoa ou raiva, só agradecimento e um pouco de medo pelo futuro, mas um medo até que bem resolvido, pelo menos por agora. Eu ainda estou aqui. Percebo com mais clareza o que busco, ser vista não devia ser tão difícil, mas é, talvez não para todos mas para todos que encontrei. Tudo bem, que não é culpa de ninguém, mas o que faço com essa informação? Me basto, cansada como sempre, ou alimento a esperança de que um dia chegará alguém que não vá me ver como um peso a carregar? Com medo ou sem medo, por enquanto eu tô bem, ciente do que já sobrevivi, sei que a vida não pode esperar. Até amanhã. 

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