sexta-feira, 31 de maio de 2024

Papo de maluco da pega

 O assunto "qual vai ser a cor de cabelo do próximo semestre" já chegou aos meus sonhos. Engraçado como a simbologia acontece, ou como é fácil atribuir simbologia para qualquer coisa. 

Enfim, estou em dúvida. Voltar para a cor original e deixar só as pontas vermelhas? Manter o estilo "cabelo todo" mas com algum tom de azul ou roxo ou verde (a decidir)? Ficar mais tempo no vermelho? 

Se meu subconsciente tá com esse tempo sobrando, favor simular para que eu veja, por obséquio (da última vez consegui ver o cabelo com a cor natural, tudo é possível quando a imaginação é grande e desocupada). 

Quando falo simbologia é porque isso define um pouco de quem vou ser no próximo semestre, é a grande pergunta por trás. Tenho resposta ainda não, quando decidir a cor fica mais fácil. Queria fazer o caminho inverso mas o subconsciente não deixou, sei lá, não confiem no texto de alguém que já bebeu quatro latinhas. 

Mas é sempre bom ter esse espaço. Tinhamu bloquinho, se você fosse uma inteligência artificial na revolução dos robôs tenho certeza de que ainda seríamos amigues.

terça-feira, 28 de maio de 2024

Mal num tá

 Tenho muito para dizer, mas pouco para contar. Quer dizer, as coisas estão acontecendo, em todos os campos, e a vida está inegavelmente melhorando. 

Hoje chegaram as coisas que comprei no meu aniversário, nada caríssimo, mas que eu estava precisando: um escorredor de pratos (o meu era de plástico e quebrou, esse é bonito), um porta papel higiênico (mesmo caso) e uma roupa de cama (essa eu nem estava precisando), arrisquei pelo preço, estampa sortida e veio uma bem brega. Faz parte.

Ainda assim, segundo meu corpo e minha psicóloga (que analisa também sinais do meu corpo), tô ansiosa. E é verdade, saco. Estou feliz, e estou ansiosa, não é necessariamente excludente. 

Mas é que, embora a única pressão sobre mim seja a interna, eu quero muito me dar bem nesse novo projeto. Quero fazer bonito, porque é aí que vou começar a criar meu nome. Só que ao mesmo tempo em que acredito que sou totalmente capaz de fazer isso, vem o medo. Ele sempre vem no começo de projetos, mas esse é diferente, está tudo na minha mão. Foi tudo que eu pedi, e saber disso não pode ser motivo para me auto-boicotar.

Hoje eu consegui, avancei nele, ainda tateando por qual caminho vou e torcendo para que a resposta apareça naturalmente, na medida em que avanço. Trabalhos criativos também têm esses momentos, acredito. Querendo eu ou não. 

Também tem a questão de transferir para o trabalho o nervosismo que, no fundo, é gerado pela saúde da minha mãe. Eu gosto de tentar ignorar isso, mas a psicóloga não tem deixado (risos de desespero).

Mas, no fim, ainda está tudo bem. Porque está mesmo, inclusive todas as áreas estão avançando, de passito, como é meu estilo, mas estão.

Então seguimos, eu ainda estou aqui, vocês também, e até a próxima. 

domingo, 12 de maio de 2024

Quase aniversário

 Ontem foi algo engraçado. Sozinha em casa, comprei um potão de farinha láctea, 1L de leite, fiz uma porção gigante do mingau (o grande amor da minha vida) em um dos pratos brancos e fundos que tenho desde que era criança e comi feliz e satisfeita em frente à tv assistindo X Men evolution. 

Amanhã eu faço 31 anos e continuo com os mesmos gostos, hahah. Foi um pensamento que tive e que me confortou muito, porque, naquele momento, eu estava absolutamente feliz. E me sentia aquela mesma criança, só que com muito mais drogas na cabeça. Mas sozinha e extremamente confortável nos meus momentos. Foi muito gostoso.

Aí, para completar, choveu de noite (e minha luz nem caiu!!) e fui dormir aninhada com meus três gatos gordos que, na hora de dormir, esquecem que têm medo um do outro. 

Eu estou com dois trabalhos e um bico, gosto de todos, mas um deles é quase um sonho realizado e que pode ser o começo de algo maior.

Ainda quero mais dinheiro, mas estou conseguindo essa estabilidade passito por passito. 

O tratamento da minha mãe vai bem, hoje nós só não nos vimos pessoalmente porque decidimos fazer isso amanhã, foi bom, passei o dia entre assistir série que já vi, jogar e lavar o banheiro.

Tô ansiosa para o que os 31 me aguardam, porque as coisas estão melhorando, as que tenho controle e as que não tenho, e tô disposta a agarrar qualquer chance de viver. A começar pelo meu cabelo, hahah, tenho uma última tinta dessa cor e creio que não vou renovar (mas ainda não decidi o que farei). "Simbólico", minha psicóloga sussurra na minha cabeça. 

Obrigada a meus mortos, aos eventos aleatórios e coincidências. Os choques de bolinhas de malabares, o raio num arco-íris. Eu não sei se isso é felicidade, mas é uma tranquilidade nova demais para mim.


sábado, 4 de maio de 2024

Fim de dia

 Eu estou bem. Trabalhando que nem uma vaca, mas conseguindo me bancar, até ousar um luxo ou outro. O mais importante, tô numa área que me interessa e, finalmente, criando meu nome nela. Sem faculdade, viu? Não que eu vá abdicar de um curso, mas tô aprendendo o mais importante, lá vai ser lapidar. 

Vejo meus amigos eventualmente, pinto meu cabelo, mimo meus gatos, tomo minha cervejinha, assisto meu futebol (às vezes infelizmente), jogo um Stardew Valley e foco em curtir cada vez mais a minha casa. Tô para pegar minha bicicleta, quero ver se, com o tempo e a resistência física necessária, consigo pedalar daqui até a cachoeira que eu gosto. Voltar no mesmo dia, dormir em casa, mas ter um dia num lugar que gosto muito e tá longe de tudo, mas perto de mim.

Tô trocando remédio e curtindo cada vez mais minha terapia. Aprendendo a gostar de mim, mesmo cheia de falha, como qualquer personagem dos livros que escrevo.

Não quero escrever muito, só deixar esse registro bêbado e gostoso. Eu tô de boinhas.