Ontem foi algo engraçado. Sozinha em casa, comprei um potão de farinha láctea, 1L de leite, fiz uma porção gigante do mingau (o grande amor da minha vida) em um dos pratos brancos e fundos que tenho desde que era criança e comi feliz e satisfeita em frente à tv assistindo X Men evolution.
Amanhã eu faço 31 anos e continuo com os mesmos gostos, hahah. Foi um pensamento que tive e que me confortou muito, porque, naquele momento, eu estava absolutamente feliz. E me sentia aquela mesma criança, só que com muito mais drogas na cabeça. Mas sozinha e extremamente confortável nos meus momentos. Foi muito gostoso.
Aí, para completar, choveu de noite (e minha luz nem caiu!!) e fui dormir aninhada com meus três gatos gordos que, na hora de dormir, esquecem que têm medo um do outro.
Eu estou com dois trabalhos e um bico, gosto de todos, mas um deles é quase um sonho realizado e que pode ser o começo de algo maior.
Ainda quero mais dinheiro, mas estou conseguindo essa estabilidade passito por passito.
O tratamento da minha mãe vai bem, hoje nós só não nos vimos pessoalmente porque decidimos fazer isso amanhã, foi bom, passei o dia entre assistir série que já vi, jogar e lavar o banheiro.
Tô ansiosa para o que os 31 me aguardam, porque as coisas estão melhorando, as que tenho controle e as que não tenho, e tô disposta a agarrar qualquer chance de viver. A começar pelo meu cabelo, hahah, tenho uma última tinta dessa cor e creio que não vou renovar (mas ainda não decidi o que farei). "Simbólico", minha psicóloga sussurra na minha cabeça.
Obrigada a meus mortos, aos eventos aleatórios e coincidências. Os choques de bolinhas de malabares, o raio num arco-íris. Eu não sei se isso é felicidade, mas é uma tranquilidade nova demais para mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário