Primeira desilusão comigo mesma, já manda a tradição, quando o passado toma conta e traz todas aquelas lembrança, eu não quero viver no passado, veja bem, foram anos e anos entendendo que as marcas são lembretes, não pesos, mas até meus combinados comigo ficaram meio de lado, e já foi um tempo, e a culpa é minha, eu gosto de assumir para mim aquilo que não quero manter. Foram muitas histórias, vívidas e vividas, mais do que qualquer um poderia imaginar, porque eu falo muito, eu falo demais, mas aquilo que não falo que verdadeiramente importa, e quem aguentaria, se nem ao menos eu aguento? E por isso aguento tanta coisa, inclusive o peso de ser eu mesma, com medo mas sem amarras, pronta para os julgamentos, cansada, muito cansada.
Eu sou brava, eu sou ruim, mas sou honesta comigo mesma e, hoje, isso tem valido mais do que qualquer armadilha mental, eu me permito em um mundo de reprimidos, mas guardo em segredo absoluto o preço que isso traz, e faz parte, não estou arrependida. Mas ainda é meio solitário e que assim seja, também. Sou sozinha há tanto tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário