Curioso que eu, que sempre acompanhada me sentia sozinha, hoje sinta tanta falta de mim. Não é que o pior já não tenha passado, eu gosto de acreditar que sim, mas agora estou precisando dar conta de tanta tanta coisa que falta tempo para mim, para desacelerar e fazer as perguntas doloridas, aquelas que quero evitar responder. Um lado meu gosta do conflito, da dúvida, da certeza de estar viva, mas o outro quer ter muito bem firme a ideia de que eu gosto de mim mesma, que tô bem com quem eu sou, e eu tenho dúvidas, porque ainda é muito difícil não me sentir uma bomba invadindo a vida das pessoas e implodindo o que elas tinham como fixo, e nem sempre da forma boa, eu dou trabalho, nem queria, mas dou. O medo fala mais alto, logo agora que aprendi que viver sem ele é não arriscar, eu gosto disso, quantas vidas nós temos? Só temo ser o problema, a teia, todos esses papéis que aceitei ter um dia, mas não quero mais carregar essas cicatrizes, esse papel de vilã, vou superar isso também, tô começando a ficar expediente (eu acho)(ou espero).
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