Abril rodou, ô mundo, desafiando meu prumo, Abril chegou. Já fui garota de abril, parece que passaram anos, lembranças se confundem com sonhos e imagens tremeluzem na cabeça já falha. Parece que foi em outra vida, só que não foi.
Me pergunto se as coisas acontecem por acaso ou são premeditadas. Tendo a crer no choque das bolinhas de malabares, no trovão, na estrela cadente, nas impossibilidades que se tornam reais por chaveamento, todo dia mais um pouco. Será?
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Eu não acredito em mortalidade.
Me fecho numa conchinha, me escondo, sou apenas minha, não quero sua aprovação. Quem busca a prova pros outros quer provar à si mesmo, não preciso, sei o que passo e vivo, e também o que se foi, pois foi comigo, eu tava lá. Agora eu tô aqui.
Deve ser a crise dos vinte e cinco chegando, 1/4 de século, o ser-humano vive tão pouco...
todo tempo gastado
para tentar entender
observar e aprender
"por quê -diabos- estamos aqui?"
Bem ou mal, nunca deixei de ser criança porque redescubro o mundo todo dia. Sempre existe uma parcela nova dele para observar (e o que tá no alto é o que tá em baixo, ainda bem, porque senão que chance nós teríamos?), às vezes tudo isso parece um jogo.
quinta-feira, 12 de abril de 2018
Vento ventou
passei um tempo de más notícias, telefone tocava e lá vinha mais uma
bomba, segurei. Hoje, só hoje, duas boas notícias daquelas bem boas, que
deixam feliz, me provando que ainda existem.
Continua tudo certo, é só aquela pressa que angustia, querer dar às coisas o tempo que elas não tem. Tudo bem, faz parte, o equilíbrio é uma arte, eu chego nele também.
Continua tudo certo, é só aquela pressa que angustia, querer dar às coisas o tempo que elas não tem. Tudo bem, faz parte, o equilíbrio é uma arte, eu chego nele também.
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