Abril rodou, ô mundo, desafiando meu prumo, Abril chegou. Já fui garota de abril, parece que passaram anos, lembranças se confundem com sonhos e imagens tremeluzem na cabeça já falha. Parece que foi em outra vida, só que não foi.
Me pergunto se as coisas acontecem por acaso ou são premeditadas. Tendo a crer no choque das bolinhas de malabares, no trovão, na estrela cadente, nas impossibilidades que se tornam reais por chaveamento, todo dia mais um pouco. Será?
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