Sou filha da escrita, não tem jeito. Se não entendo, escrevo, mesmo sem saber o quê. Sem perguntas, as crio, apenas para não deixar essa chama morrer, curiosidade me aguça, ativa a mente. Sigo como um redemoinho saindo da testa, correndo pro alto, quebrando o asfalto, em frente, em frente! E foi-se, tão rápido quando chegou, lampejo de pensamento, onda quebrou.
Tem aquela força conhecida, trovão, o choque das bolinhas de malabares, catarse, erupção. Turbilhão. Intuição?
O calafrio, o frio na espinha, sensação de estar vivo, captado e entendido, até quando o sopro se for pela última vez e outra realidade se abrir
, tão simples e complexa quanto essa,
o que é mais real: a luz ou o reflexo?
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