Nostalgia. Disso eu entendo, assunto conhecido, desde sempre vivido, sempre pela metade. Bate aquela saudade - não de nada específico - de momentos mais líricos, num tempo de nunca-mais. É infância lembrada, adolescência emburrada, sempre sempre travada, tava sempre na metade. Num tempo de vai-e-vem, o pra frente vem de encontro como furacão interminável, trazendo o novo e limpando a casa, o pra frente sempre vem. E, no olho da tempestade, percebe-se (será verdade?) o amor é tão confuso, deixa e traz, é difuso, ou isso é pura vaidade?
Do macro pro micro. Um tempo aonde a ingenuidade ao menos permitia caminhar, esperança pra lutar, antes de entender sobre impunidade e achar que podia mudar; disso tudo, um resgate: "é melhor fazer o bom em harmonia do que o ótimo em desarmonia". O momento pede em focar no que une, não no que separa, lição aprendida a duras penas, repare, nem eu mesma sei por quê. Essa ainda vou aprender, tá tudo bem nisso também.
Gosto de pagar pra ver, gosto do estrago. Pular do trampolim, queda bruta, cara no asfalto. Minhas maiores batalhas acontecem na mente, e de repente passa, o vento levou. Pessoas também, esse vento sempre me tira de lugar, e em cada abraço de despedida, saudade.
O amor é tão confuso, deixa e traz, é difuso, tá por tudo, tá por tudo, e se até no ódio está (eu presumo),
se ame também
você ainda está aqui
também tô
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