Penso muito sobre isso desde sempre, na tentativa de sugar o máximo possível desse processo insano que é a vida material. Tomando como partida o fato já consolidado de que nada físico sobrevive à morte, já posso ignorar todos os fatores exclusivamente materiais do meu plano de evolução.
Refletindo por anos, chego à conclusão que, ao eliminar o banal, o que sobra são nossas inter-relações.
É claro que não é preciso passar uma vida inteira (a velha de 23 anos falando) pensando sobre isso pra chegar nessa conclusão, mas a importância dessa resposta tem se feito cada vez mais observável com o passar do tempo. Tudo que temos somos nós mesmos, e os outros a nossa volta. Tudo que resta é a saudade, a lembrança, e o processo.
Que coisa mais maluca.