Tô sozinha em casa, porque ontem não consegui dormir fora, mas hoje já tô bem mais tranquila. Fico chateada quando a ansiedade me rouba momentos com as pessoas que eu amo, mas essa semana vem todo mundo dormir aqui e em casa eu não tenho ansiedade, não preciso agir como se tudo estivesse perdido, também.
Eu quero muito ficar sozinha, mas vou me esforçar para ficar com minhas família enquanto eles estão perto porque sei que vou morrer de saudades depois e que logo menos terei bastante tempo sozinha para aproveitar, e nesse caso estou positivamente ansiosa, eu sei que a solidão vai bater, mas vou aprender a conviver comigo e gostar, já que até agora ninguém aprendeu, hahah.
Para registro (que é o objetivo de tudo aqui), minha sobrinha lembra de mim e me ama (hihihi) e meu sobrinho é um bebê observador e risonho, viciado em queijo; minha irmã é uma pessoa incrível e eu quero reconectar algo entre a gente, porque não estamos afastadas com motivo não, mas a vida tem sido difícil e eu tô por fora da dela, quero me reaproximar; meu cunhado parece ser um cara animado e pró-ativo, um pai, e eu fico feliz que ele faça minha irmã feliz; esse meu núcleo de família é grande e deliciosamente confuso de explicar, estávamos na casa do pai da minha irmã (um cara muito gente boa, mas sou Fluminense graças a ele, hahaha) e da esposa dele (uma mineira típica: agregadora, gosta de fartura e é um amor de pessoa). Eu voltei para cá, meus pais dormiram lá, minha mãe sempre brinca que tem medo que meu pai e o pai da minha irmã se beijem. Ontem fiquei meio emocionada, sempre fico, porque é muito bom ter bons exemplos de que as coisas podem ser mais simples.
É que nem eu disse, ontem foi ótimo. Pena que passei o dia tendo crise, mas foi ótimo. Escrevendo esse texto meus pés formigaram forte, acho que ando mesmo muito ansiosa, mas tudo bem, a vida tá mudando e eu não sou a pessoa que eu queria ser, um dia talvez eu consiga, vou aproveitar enquanto posso até lá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário