Pensar cada detalhe, tentar ser a perfeição social, evitar os erros, me perdoar.
Eu sei o que eu sou, aquela coisinha que desde criança prometi não me permitir mudar, eu tenho que honrar aquela criança, fizemos uma promessa.
Eu machuco as pessoas, e eu detesto isso, mas a questão é que todos nós machucamos pessoas e, ultimamente, relembro que é a intenção que faz a diferença e sempre foi assim. Eu reflito meus erros, tento aprender com eles pra não repetir, não machucar as pessoas em coisas cíclicas. E, na verdade, acho que vou bem. Só preciso relaxar (e, velho, pensar menos, pra poder focar mais nas coisas que realmente importam).
Tem gente que me ama de verdade e ainda chegou a conhecer versões bem mais escrotas de mim. É um processo.
(eu falei que ia voltar os textinhos bregas de auto-ajuda, mas se isso significar que eu estou melhorando então que venham)
Para registro futuro: estamos a uma semana da eleição presidencial e eu parto da idéia de que não importa quem vencer, boa parte da população cogita votar num fascista que apóia um torturador e independente dele ganhar ou não é provável, ao meu ver, um novo golpe. Se bobear apoiado por uma população que desconhece o passado. Tempos difíceis.
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