Todas as palavras não-ditas, tensão no ar, milhões de gatilhos e armas dentro da minha boca me matando aos poucos.
Eu preciso pensar. Eu preciso parar pra pensar. Já não entendo nada e na névoa não sei muito por onde andar, não dá, já tentei me acalmar, mas o preço do obscuro de não saber onde vai dar... ele sufoca aos poucos, nó na garganta, o grito que ninguém ninguém ouve.
Eu tô vendo, sinto de longe o cheiro desse veneno, tomado de pouquinho em pouquinho no decorrer da vida, mas deixando o mesmo amargor de sempre.
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