Todo dia mudo um pouco, sempre me perco, e entre trombos e reencontros de mim cato mais um pouco. A vida, se vai bem, não sei. Eu vou, é importante frizar para que nem mesmo eu esqueça. Estou pronta, mesmo sem saber o que isso significa.
Tô com menos medo de ser eu, tô com menos medo do sentimento de ser sozinha independente de quantas pessoas eu tenha ao lado, eu tô sozinha mesmo, estamos todos, não tem realmente um problema nisso. Tá tudo bem, como eu constantemente tenho que me lembrar.
É um entendimento estranho pra alguém que tá sempre esperando a próxima bomba explodir na vida, eu sinto medo, mas tô na fase de lidar com os medos então, bom, pular do trampolim, vôo longo, queda bruta, tem coisas que não mudam, mas se a dor passa quem sou eu pra perder o vôo?
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