quinta-feira, 9 de abril de 2015

Desabafoderson

Fico chateada, devido a experiências anteriores, quando me chamam de folgada. Não perco meu tempo sofrendo por brincadeiras alheias, mas realmente me entristece quando sinto alguma gota de verdade no que a pessoa fala.
Eu tenho mesmo um pé na folga, eu sei disso. Mas também sei que não é o caso. Eu estou pagando minhas contas, estou ajudando na arrumação da casa, tô me esforçando pra fazer tudo dar certo. Não faz sentido ser chamada de folgada por não ter feito uma coisa, quando tô me matando pra fazer outras. Não faz sentido ficar de comparação sobre o quanto eu faço e o quanto os outros fazem.
Não sei se eu estou sensível, mas parece que todas as coisas que estão falando pra mim ultimamente estão com tom agressivo, de cobrança. Eu não tô entendendo o por quê, exatamente porque eu consigo ver que eu não estou parada esperando as coisas acontecerem.
Essas coisas estão realmente me chateando, e eu não quero que as coisas sejam assim, primeiro porque não precisam e segundo porque é injustiça. É injustiça esquecer as coisas que eu tenho feito para focar em uma coisa que eu não fiz. É injustiça ter dedos apontados pra mim quando me esforço para não apontar os dedos para ninguém.
Eu aceito brincadeiras, e não indiretas feitas em forma de brincadeiras.
Eu sei que muito pode ser coisa da minha cabeça, mas também sei que as paranoias não vieram do nada, a toa. Sei o que justificou elas, e sei que não foram justificáveis. 
Minha auto-estima já não tá lá essas coisas devido ao meu jejum de relacionamentos (me afastei de geral, quero mudar algumas coisas na minha vida que só posso fazer sozinha), também sinto como se aquilo que falo não fosse levado em consideração, fosse bobo. Sinto como se as pessoas tivessem decidido, do nada, não respeitar mais minhas ideias, e simplesmente do nada.
Eu sei que rola paranoia, mas, caramba, precisa acontecer tudo junto mesmo?

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