Esse foi o ano do tapa na cara. Em 2014 ficou visível o quanto nossas atitudes tem consequências, sejam elas positivas ou negativas. Foi o ano de semear, de começar a decidir o que eu vou ser no futuro e como eu farei isso.
Esse ano teve uma importância grande pra mim porque foi, segundo minha mãe, meu ano sabático, onde fiquei sem estudar e trabalhar e precisei, finalmente, decidir o que quero da minha vida. E eu consegui, eu precisei de um ano pra me encontrar e achar meu caminho, mas sinto que no próximo ano tudo que refleti e pensei vai poder ser colocado em prática.
Sem mais delongas, bora ver quais foram os aprendizados desse ano.
01. Janeiro
Eu e o Alê terminamos nosso namoro nesse mês, e estávamos bem bravos um com o outro, mas ao mesmo tempo eu já sentia aquele sentimento de autossuficiência que alcanço quando estou solteira. E aí começou, rolê rolê rolê. Ainda lembro de janeiro como um mês muito bom, onde tive pessoas muito legais do meu lado. Claro que ainda rolaram alguns momentos de caos no meio da transição, mas janeiro foi um mês bom.
02. Fevereiro
O mês começou com o Paulista voltando pra São Paulo, e foi importante pra mim porque significaria que o verão tava indo embora. O começo da minha transição veio em fevereiro, foi aí que decidi viver por mim. Com isso veio um entendimento (bem clichê) de como as coisas são, mesmo que a dor e a saudade do Alê batessem aleatoriamente. Pra finalizar fevereiro, malabares com três bolinhas!
03. Março
O mês começou com aquela falta do verão, mas com a frustração veio o começo de coisas novas, como o teatro, o arco-e-flecha e as mudanças. Não foi o que eu chamaria de "o mês mais fácil", entre saudade e carências, mas deu um toque de realidade que eu estava precisando um pouco na minha vida. Foi o começo dos tapas na cara, ou dos beijos na cama.
04. Inexistente Abril
Meu medo de Abril foi maior do que o mês em si. Foi um mês mais reflexivo, mas isso não impediu uma ~festéééénha~ animada e nem poeminhas pervertidos. Abril veio, passou e saímos vitoriosos
05. Maio
O mês começou cheio. Foi em maio que comecei a pensar no meu futuro profissional e o que eu tava fazendo da minha vida. Vendo agora, me surpreende que Maio já faça tanto tempo, como esse ano correu. Mas é sempre cheio de aprendizados, amém. Também em maio o Paulista voltou pra Curitiba, e eu ainda me sentia (sinto) independente emocionalmente, uma boa lição que esse ano me deu.
06. Junho
Começamos Junho com o aniversário de morte do Gutinho, mas essa energia mórbida foi lançada longe com minha viagem com o Rodrigão pra Floripa, que foi muito muito muito legal. Foi um mês curto.
07. Julho
Aqui apareceu o curinga, dando as caras, sorrindo aleatório. Aceitei a guerra e o caos dentro de mim, e me lembrei de que existe um mundo maior do que meus sentimentos. Pra freiar tudo desse gênero assumi um relacionamento aberto fake com o Gi Beautiful Eyes e parti pela segunda vez no ano pro Rio de Janeiro. s2
08. Agosto
Mesmo que eu não tenha escrito muito em Agosto, sei que vieram vários universos ao meu redor. Também senti, mesmo sem palavras, que o Alê sentia muita mágoa de mim ainda. Estreei Antígona, comecei a mandar meus dreads, vivi muito, amei mais.
09. Setembro
Mês da reaproximação. Não sei bem o que aconteceu, ainda não consigo definir, mas aqui estamos. Foi aí que assumi minha loucura, e minha vida ficou feliz nesse aspecto. Eu pude começar a ser eu, tirar as máscaras. Um mês bom, mas a solidão e o tédio foram dando as caras e as coisas ficaram confusas. Busquei carinho em outros lugares, busquei diversão em outras coisas, saí um pouco de mim.
10. O Abril de verdade
Desandei. Voltei a sentir necessidade de sair daqui, e isso foi só o começo. Me prendi numa armadilha que eu tinha todos os meios pra sair, mas foi essa a lição desse ano, afinal. Mas demorou. E foi treta atrás de treta, e momentos legais salvando a sanidade. E aí veio a nuvem preta, que eu entendo embora não consiga entender. Não sei exatamente aonde ela começou, mas tive a sensação falsa de que sabia o que fazer pra tirá-la, e só sei agora.
11. November rain
Fiquei sem escrever, mas acho que devo pra vocês uma explicaçãozinha do que rolou: voltei com o Alê, foi muito bom, não rolou, terminamos de novo recentemente, estamos susse. Pronto, voltamos pra nossa programação normal. Na verdade, boa parte de novembro e dezembro foi em torno disso.
12. Dezembro
É isso, meus amigos. Nós estamos estabelecendo um recorde de anos bons, algo que terei o trabalho e o cuidado de manter em 2015. Como todo ano, os aprendizados são incontáveis, os agradecimentos mais ainda. Ainda tenho os mesmos amigos, graças a nós, e outros também vieram nessa jornada.
Amei, amei muito, amei tanto! Também me perdi, porque essa sou eu, mas aqui estamos, saldo positivo, tudo bem. Eu estou muito feliz, e tenho muita fé pro próximo ano.
Sinto medo, como sempre. Esse é meu maior obstáculo, mas agora eu tenho ciência disso, e vou lidar, e vou vencer.
Aqui estamos, Diias Contados. 10 anos em Curitiba, indo pro oitavo ano de blog, fechando um ciclo em Curitiba. Obrigada pela presença silenciosa, espero que o ano de vocês tenha sido incrível como o meu foi.
E vamos construir nosso 2015!
CARPE DIEM!
MUDEM O MUNDO!