Como fantoches suspensos pelas linhas, suas mãos completam a manipulação. Coleciona corações partidos, mudanças de rota e banalização; sobrevoa os corpos como corvos, moscas no lixo, totalização.
Palavras sumidas, perdidas em sussurros, foi-te ao vento, dissipou. O coração endurecido, que já esteve mais puro, retorna ao normal da ferida que já sarou. Sem rima, sem ritmo, apenas é o que é, asas batendo distantes, um passo por vez, criando a maré.
Já estivemos mais longe, outro mundo ao redor. Estrelas no céu, espuma no mar, reflexo nos olhos de quem nunca foi lá. Nostalgia, simpatia, euforia. Frieza. Olhe para mim e jogue as cartas na mesa: se colecionas pessoas, eu coleciono certezas.
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