Muita correria e pouco tempo para qualquer coisa.
Terminei o primeiro semestre de jornalismo (pela terceira vez), foi bem de boas até então, mas reza uma lenda de que no terceiro semestre o bicho pega. Tanto faz, problema para a Lua do futuro.
Minha mãe melhorou, aí piorou de novo, hoje estive lá e não foi um dos melhores dias. Mas ela ainda está aqui, então a gente não sabe o que o futuro reserva, mas ainda há futuro.
Hoje foi difícil, tive vontade de chorar enquanto estava lá, não sou de segurar choro, mas fiz. Não vou descrever algo que prefiro não registrar mentalmente (esse lugar serve para isso também), eu lido com muita coisa, mas não consigo lidar com o medo de alguém que está morrendo. Principalmente alguém que, se vivesse 400 anos, gostaria de ter mais 100.
Eu não estou infeliz e nem totalmente apática, um pouco no automático, sim, mas não apática. A depressão conversa, mas não tem me impedido, embora sempre fique uma dúvida de quanto tempo isso vai durar.
Eu não ando querendo conversar, mas, quando quero, meus amigos estão bem disponíveis e eu agradeço internamente (e por aqui e às vezes para eles, talvez menos do que deveria). Não tenho sido a melhor das amigas e ainda assim eles têm sido muito compreensíveis.
Cansei de escrever porque não quero escrever o que estou pensando. Vou ser esperançosa e dizer que dias melhores virão, porque, na verdade, virão mesmo.
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