Hoje, só hoje, queria o eu pré-remédio, ansioso, apático, severo, porém com espaço para criar. Queria jorrar intensidade, me esbaldar na minha mente, na insanidade afundar, mas sentir 100%, tal qual como era criança, sem nada banalizar, sem a vida repetir ou a rotina enjoar. Eu só queria lembrar, mas com isso vem o ônus e de crises estou cheia, então vou seguir torcendo e esperando desmamar, eu chego lá, diz a lenda que chego lá.
quarta-feira, 31 de agosto de 2022
terça-feira, 16 de agosto de 2022
Eu não disputo com ninguém
Pensei em escrever que está tudo bem, porque de fato está. Pensei em registrar que, embora eu saiba que amanhã pode ser diferente, agora eu estou bem. Vários fatores influenciam, mas eu gosto do momento de agora e, para variar um pouco, não estou aguardando nenhuma bomba acontecer. Pode vir, deve vir, porque a vida é assim, mas eu não tô esperando porque isso, no fim, nunca me levou a nada.
Às vezes me pego paranoica, mas consigo ao menos identificar e isso me blinda, quer dizer, é simplesmente menos provável que as farpas alheias se direcionem para mim, não tenho essa importância e, se tiver, sou tapada demais para participar de joguinhos, eu não os entendo e prefiro continuar assim, gosto do dito, mesmo que por demais e desde que assumido.
Também sinto menos culpa, sinto até menos culpa em sentir menos culpa (risos desesperados). Não quero pisar em ninguém, não quero que pisem em mim, acho que a única conexão entre os dois fatores é a comunicação e o autoconhecimento (não necessariamente nessa ordem), é o que busco, por mim. Não estou em nenhum tipo de disputa externa porque minhas disputas internas estão simplesmente me dando um cacete, e é melhor que seja assim.
Hoje, agora, nesse momentinho, tô me sentindo meio em paz. Ihu!