Entender meu papel na minha própria vv vida, entender o que está ao meu alcance ou não, focar naquilo que eu realmente posso fazer e continuar
quinta-feira, 21 de julho de 2022
terça-feira, 19 de julho de 2022
blábláblá aleatório
Fui dar um pulo na praia, levar o cachorro passear, pensei algo e vou escrever, certo ou errado, deixo para a análise de mim mesma no futuro, vambora. Pensei não ser tão forte quanto penso, algo que puxa minha ansiedade em um dos maiores gatilhos, o da falha e, pior, da falha quando não se pode falhar.
Só que, refletindo, como uma pessoa que lembra muito da própria infância, essa fragilidade sempre acompanhou, esse medo. Minha mãe diz que, quando eu era pequena, ela em alguma situação soltou um "não sou perfeita" e eu suspirei fundo de imediato, e de alivio, "que bom, então também não preciso ser". Mas tentei, e tentei arduamente, não exatamente por um padrão social que eu precisasse seguir, mas por uma meta própria e particular de valores que eu queria manter. Não com essas palavras, pensava nisso desde criança, "nunca vou fazer isso, não acho certo", "sempre vou agir assim, é o que acredito", tudo bem engessado, mas dentro das minhas próprias normas.
E aí falhei, é lógico, como qualquer um falha, não porque eu sou fraca, mas porque aquilo que eu considerava força, ou seja, ignorar o mundo e agir com minhas próprias convicções, nunca quebrar, ser 100% auto-suficiente, etc, na verdade era uma frágil máscara que me revelou o que de forma alguma eu queria ver: somos fracos, se sozinhos. Se considerar forte por aguentar tudo só era apenas mais uma das máscaras para admitir que o que eu odiava era exatamente estar sozinha. Mesmo acompanhada. Eu não estava me tornando mais forte, eu estava aumentando o peso da máscara. Mas que merda.
Meu objetivo, com isso, não é pôr o peso de tudo em outra pessoa. Mas, talvez, dividir com várias pessoas não seja má ideia, afinal. Mesmo com tanta pressão, não escondo de ninguém que, surpresa, tenho vulnerabilidades. Não tenho como esconder, esconder cansa e eu não quero mais me sentir assim, eu quero ser como eu sou, gostem os outros ou não, e não quero ser tão rígida comigo sobre falhar com minhas morais, isso porque eu quero lutar contra minhas falhas, não se trata de fingir que elas não existem, pelo contrário, mas quero fazer isso por mim, não para ser aceita ou ter uma ideia de "ser amada".
Eu gosto de mim e acho que todo mundo devia gostar de si. A maioria de nós não é tão ruim quanto pensa, me agrada pensar que grande parte tá fazendo o melhor que pode. Vou fazer o meu, que é o que posso também.
sábado, 2 de julho de 2022
Dúvidas existenciais de um dia difícil
Parece que, além de ter que pensar antes de falar algo, o que eu achava cansativo, porém esperado, agora também tenho que pensar antes de pensar. Pensamento intrusivo é uma droga, pior ainda a bola de neve que forma na cabeça depois de seguir uma linha de raciocínio perigosa. Eu não quero voltar para as crises, e tenho tentado me controlar, tenho até conseguido, mas sou o suficiente? Consigo para sempre, sozinha?