Tem sido cansativo, mas muito legal, ver todos os tipos de aprendizado que tenho tido ultimamente. Tenho trabalhado, menos do que eu gostaria, mas o máximo que tem surgido, sem tempo para pensar se sou ou não capaz e, aliás, esse tem sido um dos segredos da minha ansiedade, me obrigar a pensar menos e agir mais, sem dar tempo para a imaginação surgir e ferrar com tudo. Ainda tenho crises, ainda tô trabalhando, mas tô aprendendo os mecanismos e começo a ver uma luz no fim do túnel, sendo que lembro do tempo onde isso parecia impossível e todo dia eu pesquisava na internet se eu teria que lidar com isso a vida inteira, a resposta no fim é sim, mas não é tão impossível como me parecia antes. Agora reconheço a crise, tenho conseguido evitá-la e nem me pressiono para quando não conseguir, porque, novamente, conheço o preço de manter a sanidade dentro do meu padrão.
Mas, como eu ia dizendo, a vida vai bem, a cabeça até que também, e posso voltar até a ser mais autocrítica sem me detonar, haha! Esses tempos tava com uma espécie de "ranço" de algumas pessoas que gosto e sou amiga, hoje já tô numa vibe mais "as pessoas são elas e se a vida delas que não te atinge tá te incomodando a besta tá sendo você", mas de boas, sabe, o assunto passou e esse sentimento meio amargo também. Anoto para não esquecer.
Tem a questão do livro, tem as transcrições surgindo com mais frequência, tem a vida amorosa, tem os cursos que tô fazendo e gostando. Tem problemas também, maioria, como sempre, criados por mim, mas tô sendo mais analítica e menos emocionada (mas tentando equilibrar para não perder aquilo que sou nessa brincadeira). Equilíbrio é difícil, mas tenho estado mais feliz comigo mesma e, nesse momento, isso é absolutamente o que eu tava precisando. A opinião dos outros que guardem, ou falem, tanto faz, vou levar aquilo que eu quiser e quando eu quiser (e, para variar, não me culpar por isso).
Obrigada, deuses, pela chance de fazer terapia.