terça-feira, 24 de março de 2015

O dia do coringa

Era domingo, e a loucura bateu nove e meia em minha porta. Não estava sol, mas a primeira coisa que notei foi em como eram belos os tons de verde da floresta no cinza do céu.
Á partir daí, as sombras vieram e dançaram na minha frente, e o êxtase me abraçou enquanto eu me dava conta que aquele não seria um dia comum.
Explosão.
Sentia a insanidade correr pelos meus neurônios e travarem meu maxilar, e a intensidade da vida me esmagou, deixando a lucidez correr por outras galáxias e perguntar-se se tudo aquilo era ou não real.
Tempestades não vieram, mesmo tendo sido anunciadas, e todos pudemos desfrutar ao menos um momentinho de paz.
O silêncio se tornou confortável, e tudo parecia fazer sentido. Se o caos era o que estava em volta, ele passou a ser bonito. Reflito, com a certeza de já saber a resposta: Vale caminhar pela verdade ou ter a incerteza da aposta?
Ainda prefiro caminhar pelo amor. E por mim. 

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