segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Problemas criados

Sinto vontade de me apaixonar, mesmo sabendo que, caso aconteça, vou morrer de medo. Queria saber se ainda consigo sentir aquele frio na barriga, ou se conhecer alguém poderia me relembrar como é legal hahah
Que bosta

sábado, 27 de setembro de 2014

Bolinhas aleatórias

Essa semana eu:
° Furei o nariz de um amigo meu
º Fiz o parto dos filhotes da Caligine (pra quem não sabia, a Cali estava prenha e ontem teve seis pimpolhos)
º Ouvi um "eu te amo" leve e respondi um "eu também" mais leve ainda.
º Comi brigadeiro de leite ninho
º Virei a noite (tenho uma teoria de que uma semana na qual não virei nenhuma noite não valeu a pena)
º Fiz música
º Fiz amigos
º Busquei energia em um banheiro feminino espremida com minha melhor amiga
º Peguei chuva

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Só escreve então

Bolhas de sangue nos dedos me impedindo de escrever da forma com que eu gostaria de me expressar. Tudo bem, ainda posso criar algo extremamente non-sense para sair dessa maresia insuportável, essa ordem pré-estabelecida por pessoas que não consultaram os outros envolvidos.
Hoje é aniversário da Manu. Chove. Não temos perspectivas de sairmos de casa. Não temos perspectivas de mudança. 
Me irrita o tédio, e principalmente o sentimento de impotência, incapaz de mudar as realidades que me agridem e entristecem. 
Eu gostaria de um amor, gostaria de uma grande viagem, almejo incansavelmente os dias de sol e o verão. Me canso com facilidade, todo dia buscando motivos para querer vivê-los. Essa vida é uma cretina.
Não sou infeliz, me acho bem distante desse estado de espírito, mas o tédio me domina de forma a confundir meus sentidos. Eu quero mudança, não sei por onde começar.
Nem sei porque tentar.

sábado, 20 de setembro de 2014

Ah :(

Bem que a busca no Face podia ser por situações, e não por nome, né? Do tipo que se eu colocasse "menino charmoso dançando monstrão no DCE" apareceria e tals

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Porque eu deveria parar de escrever

- Porque tem me irritado não conseguir fazer textos bons
- Porque tem me irritado não conseguir parar de tentar fazer textos bons
- Porque escrever sobre meus problemas não anula meus problemas
- Porque eu tô rabugenta e começar todos esses tópicos com 'porque' é bem idiota.

Tchau, amigs, até a próxima

"Mas qual é o problema de você se apaixonar?"

Sem contar, é claro, a dependência psicológica, a possessividade infundada, a anulação da individualidade, a obrigação de dar satisfações e o término inevitável gerando três mil sofrimentos futuros?

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Poema inacabado de um admirador não-secreto (só pra vocês)

"Lamento o lapso à qual fiquei em inércia
Uivo diante aos céus agora em sua procura
alvorece agora mais um dia em que me pego pensando em ti

ó

Licencioso o véu que de seu corpo resplandece
Useira boemia de passitos curtos
Abelha que furta do coração o amor para prosar o mel

Laconico o olhar infindo desses olhos lindos
Usufrui do remedio malabares para curar a solidão"

sábado, 6 de setembro de 2014

A gente não aprende

A gente não aprende
uma coisa é viver intensamente
turbilhão de cores 
sol brilhando como nunca
e então volta, volta
as nuvens cobrem novamente
Abril sempre chegar
em um Agosto inacabado
Tapas na cara de realidade
respingando por toda a sala
o amor é tão bonito
mas dói, sufoca e mata

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Um brinde à loucura


Por muito tempo pensei em ser uma pessoa mais séria, menos boba, mais respeitável.
Quis que as pessoas levassem em consideração o que eu falo, quis que parassem de julgar cada palavra pra fora da minha boca, quis ser considerada uma "mulher de respeito" (o que é engraçado, levando em consideração que quando me refiro a mim, utilizo mais a palavra 'garota' do que 'mulher').
É uma ideia meio idiota, e hoje eu vejo que 'se dar ao respeito' é uma expressão utilizada constantemente como penitências que, ao meu ver, ninguém deveria ter o direito de ditar.
O despertar veio aos poucos. Percebi como cinco pontinhos de maquiagem na cara causam mais ojeriza nas pessoas do que o cara sem rosto segurando a latinha em um canto qualquer, percebi que me vestir da forma com que me sinto traz olhares, porque ninguém gosta de pessoas que se portam como se sentem confortáveis.
 Fui vendo que, independente do que a gente faça com a nossa vida, nós vamos ser alvos de comentários, principalmente porque o ser humano adora falar do que não entende.
Conheci pessoas que se vestiam e se portavam como loucas e, ao conversar com elas, encontrei uma realidade que bateu na minha cara com a força de todos esses anos mascarada. Fiquei em choque. Essas pessoas viviam, essas pessoas entendiam!
Por muito tempo fingi que não havia nada de errado comigo, que eu me adequava à esse mundo. Foram anos de máscaras, sofrimentos e sentimentos sufocados.
Hoje, não finjo mais. Há mesmo algumas coisas de errado comigo: vários parafusos soltos; muitas ideias utópicas que fazem meus pais morrerem de medo do meu futuro; uma leve propensão ao caos, etc.
O lado bom é que, dessa vez, me alegro em ser errada. É melhor do que ser certa, ao menos nos dias de hoje.

Crosta

Quando as coisas apertaram, tive que aprender a esquecer, tive que fingir que sua presença não me era nada, tive que viver como se você não fizesse parte da minha vida.
Por um bom tempo, que manteve bem a minha sanidade até aqui, funcionou.
Hoje, onde as coisas estão seguras e podemos nos aventurar novamente, tremo diante da ansiedade. Criei em mim uma crosta, barreira protetora que não me sinto segura a baixar. 
Sua simples volta transformou minha vida, e eu a tua, o que faremos, menino?