terça-feira, 5 de junho de 2012

em branco

Voar, cair, quando o bater de asas da águia à faz sumir
Pelos céus, pela terra
a alma repousa em tristeza de um abismo interminável
Não há como escapar
A sanidade escorre pelos meus dedos
Cenas em minha mente 
As piores, as melhores
As que já passaram e as que nunca virão
Voar, cair, quão mais alto maior a queda
Queda-livre sem ninguém para salvar
Super-heróis não existem
Assim como não existe ser-humano que não chora
Assim como não existe ser-humano que não sofre
As vezes parece que tentamos tão pouco
E estamos tão cansados, tão saturados
Não há mais como aguentar a vida
Problemas maiores do que a capacidade pessoal de lidar com eles
Aprendizado? Ora, qual escolha tenho?
Quando vou poder escolher não aprender e fugir
Voar?
Cair apenas para o abismo onde a alma repousa para sempre
Mostrem-me a rota de fuga, deem-me uma solução
Me ajudem! Me ajudem!
Ou me deixem escapar de vez para minha insanidade
Onde, ao menos nela, posso não me preocupar com ninguém
Muito menos comigo mesma.

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