sábado, 4 de janeiro de 2025

2025 - a sagaz mulher fumaça metafórica

 Aí, meu cumpádi

Como já dizia o Samuca do Patrulha na Cidade

Quem não reage, rasteja

E eu tô de pé, pupilas dilatadas

Chapado, mas eu sou sagaz

A vida é dura, eu sei

Mas tudo bem, eu sou capaz

Olho nos olhos dos meus filhos

E aí é que o mundo cai

Caminhos tão diferentes, pra que lado que a gente vai?

Matar é algo comum, a vida não tem sentido mais

Ao invés de ser levado por ela, a gente sempre é que corre atrás

Uma coisa é certa: Se paga aqui por tudo que se faz

E o dinheiro compra tudo e te envolve mais, mais, mais

Tá na hora de acordar e manter a cabeça em pé

Vou sair pra trabalhar, defender o meu qualquer

Eu sei muito bem que a vida não é um conto de fada

Eu uso minha cabeça e ela nunca pode tá parada

Não caio em cilada, e ando sempre em frente

Eu não sou de briga, mas protejo a minha gente

Ah, eu queria viajar, mas tá difícil

Tá tranquilo, deixa comigo

Eu acreditava que o mundo caminhasse rumo ao progresso, positividade

Morpheus de Matrix me mostrou toda a verdade

Olhar de um cidadão urbano, urbanóide, grandes cidades

Acostumado a conviver com a miséria, mas nunca com a maldade

Corrupção, ganância, violência, impunidade

Banalização da cultura, a tal falta de liberdade

Abandono da população, do mundo inteiro pelas autoridades

Manutenção do analfabetismo e do desemprego, desigualdade

Tá na hora de acordar e manter a cabeça em pé

Vou sair pra trabalhar, defender o meu qualquer

Eu sei muito bem que a vida não é um conto de fada

Eu uso minha cabeça e ela nunca pode tá parada

Não caio em cilada, e ando sempre em frente

Eu não sou de briga, mas protejo a minha gente

Salve são Jorge, guerreiro que não me deixa cair


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