Para quem vive no centro, não é difícil perceber que a quantidade de viaturas da polícia rondando por lá está aumentando consideravelmente este ano.
O que nos surpreende mesmo é a quantidade de assaltos que chegam aos nossos ouvidos, dia após dia, como se as viaturas nas ruas não passassem de fantoches do governo que tentam nos deixar com a falsa impressão de segurança. E é isso que os policiais, em sua maioria, são. Fantoches.
Atualmente, para que um policial bom consiga realmente desempenhar o papel, ele tem que sofrer muito na mão dos corruptos.
É o já famoso "sistema" mostrado no filme Tropa de Elite 1 e 2. Infelizmente não é famoso o suficiente para que nós, brasileiros rotulados (e com um toque de realidade, vamos admitir) como conformistas no exterior, façamos algo para mudar.
Agimos como se fosse uma situação além de nossa realidade, e seremos assim até o dia em que uma arma seja apontada para nossa cabeça. O problema é saber se teremos uma segunda chance para aprender.
Polícia em Curitiba?
São policiais medrosos que preferem ir atrás de estudantes em vez de correr risco com assaltantes. Sabemos que um policial não quer morrer e que o estudante é bem menos perigoso, mas está aí a importância de você ter coragem o suficiente para assumir uma profissão de risco desta. Assumir de verdade, e não pensar apenas no dinheiro.
É verdade que o consumo de maconha -e drogas mais pesadas- no Brasil está terrivelmente alto, isto está visível e não há como negar. Maconha é ilícita e é o dever da polícia cuidar para que não haja o tráfico, mas é esta a prioridade? Seria melhor encher a cadeia de estudantes e sua seda ou de assaltantes e suas armas?
A resposta está bem clara, seda não mata.
Hoje em dia tenho tanto medo da polícia quanto do bandido.
Nós não aguentamos mais apanhar, não aguentamos mais termos medo de sentir uma arma na cabeça, mesmo que seja com um homem e seu distintivo brilhante.
Não quero ter que escolher um lado.
O que nós queremos é sentir paz mais uma vez.
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