Eu não sei o que quero, então, pro externo, não quero nada. Mas é uma grande mentira, porque quero muitas coisas.
Às vezes quero uma família, às vezes quero putaria. Outra mentira, pq só quero putaria enquanto não tenho uma família.
Me pergunto se, um dia, alguém vai gostar de mim. Vejam, eu gosto, hoje não quero mudar, mas parece que sou a única. Desde sempre, parece que só eu luto por mim. Que merda.
Não vou desistir de mim.
Hoje tomei uma cervejinha no Chafaz. Andei a João Gualberto do bom jesus pra lá, como fiz tantas e tantas vezes. Foi gostoso, vim ouvindo minhas músicas. Parei la sozinha, como sempre foi, me diverti só até chegar alguém mais, como sempre foi. Caralho, amigos, eu sempre fui muito só???
E a verdade é essa, eu sempre estive com os meus e sempre fui só, cada vez que venho percebo mais. Não é que não sobrou nada para mim aqui, nunca teve. Eu era nova demais para ver que, independente do quando tentasse, nunca seria o suficiente.
As vezes sinto que tô condenada a ser a velha sabia com voz de fumante e zero sex appeal hahaha.
Tudo que espero é que alguém em Aracaju veja aquilo que ninguém em Curitiba (otários!!!) foi capaz de ver. Eu sou bacana. Não a mais bonita, não a mais legal, mas bacana o suficiente. Sinceramente, na autoestima de merda que tenho, sou capaz de afirmar: pena de quem não vê.
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