Sempre tem o momento que venho para cá e penso em ficar. É lógico, um ritmo mais de férias e meus amigos se fazendo presente de uma forma que não fariam se eu fosse uma constante aqui. É fácil se enganar, então sei que é ilusão, mas é uma ilusão gostosinha e dá vontade de viver todo dia assim. Mais uma ilusão, lógico, hahah.
Mas eu sei que a realidade é que, salvo algo inesperado, já já eu estou em casa e aqui mais uma vez será um mar de lembranças legais. Não quero que Curitiba seja um mundo de "e se?", quero que minhas possibilidades estejam lá, onde eu moro, onde as pessoas parecem mais comigo (mesmo que elas discordem, meu parâmetro faz sentido e eu sei), onde o clima não tenta me matar (ainda, porque aparentemente o mundo está acabando, porque é mais fácil pensar no fim do mundo do que no fim do capitalismo.
Enfim. Quero registrar coisas engraçadas que, daqui a anos, quero ler e rir:
- dez minutos antes de pegar o Uber para o casamento da Manu, pouco depois de dizer "estou pronta e com tempo", acendi um cigarro e descobri, em minha inexperiência nos mistérios da fabricação da feminilidade, que unha postiça pega fogo. Deu tudo certo no fim, consertei a tempo e já peguei a manhã de acender meus cigarros (já tive unhas reais desse tamanho uiuiui).
- eu e Rodolfo fomos os primeiros a chegar e demos a volta no quarteirão muito chiques só para não fumar um cigarro na igreja.
- ontem vi cinco vespas na luminária da sacada. Hoje tem um vespeiro. Por que me perseguem????
- uma coisa que gosto de viver aqui no contexto de férias são as tempestades de raio. Dão medo, mas são meio deslumbrantes. Mas só em contexto de férias.
- tenho conseguido escrever partes do livro que estava com dificuldade. Cenas românticas não são meu forte, isso é um fato, mas o clima de casamento e juras de amor eterno definitivamente ajudou.
Eu sei que tenho feito muito POST em lista aqui. Tô trabalhando com escrita, aqui faço o que é confortável, tanto que nem reviso (pare de julgar, Lua de 2031 que achou um erro de concordância).
Esse ano quero voltar para faculdade, colocar aparelho (e resolver o bruxismo) e abrir de novo meu coraçãozinho, não preciso me apaixonar, só estar aberta. Fodac os traumas futuros, eu pago terapia e também não sou covarde. E outra, tô entrando pela terceira vez no mesmo curso, eu amo insistir nos erros, heh (mas dessa vez vai, estou com a cabeça no lugar: dinheiro).
Tchauuuu
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