sábado, 14 de dezembro de 2024

Sonhos literais e sonhos metafóricos

 Uma coisa que aconteceu esse ano e que, desde a adolescência, eu não era agraciada: boto a cabecinha no travesseiro e, quando durmo, vivo várias aventuras, hahaha. É gostoso, porque posso vivenciar coisas que nunca farei, e tem sido interessante porque agora cada sonho se complementa, se aprendo algo em um, mantenho nos próximos. Em algum momento reaprendi a voar, o que fazia muito tempo que eu tentava sem conseguir (na adolescência conseguia, então sabia ser possível). Depois que reaprendi, aprendi outra técnica de voo (risos) e tô tentando ficar cada vez mais rápida. 

Aí resolvi ter poderes de fogo para sempre que aparecer algum bichão assustador eu parar de fugir e passar a enfrentar. Funcionou, mas recentemente também tenho poder de raio porque acho mais rápido e divertido. 

Basicamente virei uma personagem muito apelona de história em quadrinhos. Aceito e desejo continuar, tô me divertindo horrores. 

Ainda voltei a visitar os cenários fictícios fixos e, melhor ainda, conhecer uns novos que são no mínimo engraçados (ontem eu atravessei o São Francisco e cheguei na Rússia, mas uma Rússia bem mais quente, meio que quando eu era criança e botava reinos com nome de cidades nos meus livros e acabava falando das belas praias do reino de Curitiba). Enfim, passei os últimos dias doente de uma besteira que comi e ter sonhos divertidos quando durmo ajuda bastante. 

Sobre o outro sentido da palavra sonho.

Uma coisa que aconteceu esse ano e que, desde a adolescência, eu não era agraciada: voltei a sonhar, no sentido de criar metas e ambições muito maiores do que vejo hoje, mas acreditando que posso. De jeito ingênuo, talvez? Não importa muito, acho que voltar a acreditar é bom e um ótimo primeiro passo. Eu tenho grandes planos para 2025 em diante. Eu quero terminar o trabalho do livro e, a partir daí, meter um louco. Depois do casamento da Manu já quero voltar pelo Rio, ver meus tios e primos, ver Vitor, ver os amigos e passar calor naquele forno lindo. Quero viajar mais pelo Nordeste, conhecer uns lugares novos, ver gente. Também quero voltar a atuar. Fazer esportes. Escrever que nem uma maluca. Começar a desenvolver projetos. Eu quero MUITO viajar para o Japão e, além de tudo que quero fazer lá, meu objetivo principal é tirar uma foto com cada estátua de Mugiwara. Eu quero acreditar em mim que nem, sei lá, a Melody. Eu quero querer coisas e ir atrás delas.

Fico um pouco nervosa porque, da última vez que prometi para mim que viveria mais (saindo da fobia social na base do ódio), veio uma pandemia. Mas também quero ser menos neurótica. NÃO É UM DESAFIO, UNIVERSO! 


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