sábado, 16 de novembro de 2024

Movimento!!!

 Eu tô tão cansaaaada, mas acho que preciso registrar um tanto dos últimos tempos.

Não vou em ordem cronológica, mas o fim de outubro costuma apertar um botão vermelho que acelera o tempo e inicia os festejos.

E eu conheço muito aniversariante de fim de ano jshdjsh além de praticamente todo meu núcleo familiar de infância, as pessoas que tenho me reaproximado também festejam por agora. Eu não posso reclamar, são coisas boas, eventos legais, mas eu tô tão cansada, hahaha. Tudo bem, na próxima semana só tenho um evento presencial (aniversário do meu pai que, a cada dia, é mais querido). Também tem o aniversário de Lu, mas aí é virtualmente e, no momento, mais fácil de lidar.

Nessa semana recebi a Manu, minha comadre hahaha é sempre tão gostoso ver ela, tipo lembrar que existem laços que não se quebram com o tempo ou a distância. É legal ter mais exemplos disso, e ela sempre me mima muito, a Manu, eu nem mereço hahaha. Ela é uma amiga muito especial e fico feliz em ver ela com a minha família, porque sinto que ela faz parte disso. Foi muito legal mesmo. 

Eu sempre fui meio acostumada com a distância, mas, volta e meia, bate uma necessidade de ver as pessoas de frente, lembrar besteiras delas como toques nervosos, trejeitos, sei lá, qualquer besteira. É muito bom estar perto de quem a gente gosta. 

Pensando nisso, no próximo ano talvez eu ganhe uma chance de viajar mais, quero aproveitar para ver as pessoas que tenho saudades de ver de perto, ver a Quel, alguns familiares, amigos espalhados (quero convencer uns a colar aqui, com foco em Pedrinho, Amanda e Anandinha), enfim, viver as coisas no mundo real, não virtual. Eu sei que não é sempre que rola, mas acho que posso me planejar mais para isso no futuro. O ano tá acabando e eu não sei o que o futuro aguarda. Tem muita coisa que pode acontecer.

Mas algumas coisas estão certas. Eu vou para Curitiba no fim de janeiro, vou ser madrinha da minha amiga muito amada, vou rever gente, dar um confere nas minhas irmãs, matar a saudade e voltar para cá, para minha casinha que amo cada vez mais. Sou muito doida por esse estado, sei que eu estaria aqui com ou sem a família (porque fui a primeira a voltar), mas também é gostoso ter o pessoal por perto. Acho que a gente tá mais honesto.

Bom, mais um textinho desconexo para minha versão futura. Acho que, cansada ou não, a vida está boa e eu vejo possibilidades de melhorar. 

Músicas que 'aprendi' no teclado até agora:

Binks no sake

Tema de donkey Kong 1

Peixe vivo

Cai cai balão 

Música triste do Naruto 

Lavender town 


segunda-feira, 4 de novembro de 2024

 POST madrugueiro rápido.

Quando conheci o Flu eu me encontrei, mas, em retrospectiva, muito do meu amor ao futebol veio do Rockgol

Eu meio que sempre tenho vontade de gritar QUE BONITO, QUE ALEGRIA, QUE BELEEEEZA a cada gol mdkckdkxk

Hoje é um dia daqueles

 Finalmente me encontrei, mas esse texto não é sobre isso (é também).


Minha mãe é muito amada. E minha mãe foi uma pessoa difícil (hoje menos do que antes, mas o máximo que ela consegue sem deixar de ser quem é, o que ninguém quer).

Ou seja, ela teve coragem de ser quem ela é até o fim. Perdendo quem fosse, mantendo até o final (que não chegou) que importa.

Herdei amigas da minha mãe. Demorou para conseguir ocupar esse lugar, mas acho que chegou o momento. De mostrar que entendo elas e de mostrar que eu sou.

Mesmo processo com meu pai, mas esse começou antes e está bem adiantado. Acho que, hoje, tenho a relação que sempre quis com ele.

Muita gente se preocupa conosco, sei que maior parte por afeto, mas existe certa insegurança. Eu não tenho dúvidas de que estamos prontos para uma vida sem minha mãe, na medida do possível, não se trata de preparação, a gente não quer, amamos ela por completo, não por obrigação familiar, queremos ela ao nosso lado. E, de verdade, mesmo que alguns me achem iludida quando falo, acredito que minha mãe tem muito tempo ainda. Quando falo muito é pra mais de ano. Sei de toda a parte racional, sei que não é bom criar expectativas, mas o que posso fazer? Sinto em mim que esse não é o último aniversário dela. Pode ser? Pode. Só não acho que seja, não que minha opinião importe grandes coisas. Mas vou adorar se, em um ano, escrever um texto assim torcendo pelo próximo. O câncer é um safado inconstante, a gente só pode torcer. Mas a minha mãe é uma pessoa com câncer que anda 10 (DEZ!!!) km diariamente (ultimamente pegando mais leve só por achar que deve), ela está com MUQUE nos braços (um muque respeitável, na moral), ela está bronzeadinha, o que tentava antes do safado e enfim conseguiu... 

O que eu quero dizer é o que fui aprendendo sobre essa parada toda. No câncer você precisa se preparar para acontecer tudo, inclusive nada. Não tenho medo de falar o nome da doença dela, não finjo que não tem nada acontecendo. Mas se eu ignorar que a bicha tá saudável e com mais vivacidade que muito jovem eu também tô doida. Não tô doida.

Hoje vi muita gente se esforçando para mostrar para minha mãe, cada um da sua forma, que amam ela. Foi muito mais do que imaginávamos, fiquei realmente grata, ninguém tem obrigação de nada, mas demonstrações de amor ainda existem, acho que hoje encontrei um pouco do que buscava aqui, um grupo que, bem ou mal, ficou junto por anos. Estamos na próxima geração e muita coisa mudou, mas tem coisa aí que eu quero manter. 

domingo, 3 de novembro de 2024

Feliz aniversário mamãe

 Geralmente não escrevo durante o role, mas ele tá acabando e regras são ilusórias.

Hoje é aniversário da minha mãe, o que ela acha que será o último e eu, particularmente, não. Mas comemorar como o último é vantajoso, e minha mãe merece demonstrações de amor. Hoje foram muitas.

Bom, escreveria muito mas meu celular não está cooperando, cada letra são uns cinco segundos. Fica para a próxima. Mas o dia foi incrível e, certa ou errada, não acho que seja o último aniversário. Vou deixar aqui para jogar na cara caso acerte. E quero muito acertar.


segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Outra coisa que lembrei

 Também acho que um motivo para esse meu pequeno surto de hoje (falo que é pequeno porque, na prática, não exatamente prejudicou minha funcionalidade, falo que é surto porque chorei muito) é que tem sido raro ficar sozinha em casa. Tô recebendo minha irmã aqui durante uma reforma nos meus pais e, embora ela seja uma companhia tranquila que não me traga problemas, tenho muito certo em mim que ainda não me conheço, porque tenho muita dificuldade de me entender quando estou com outra pessoa e, no geral, sempre estive com outras pessoas. 

Lógico que sempre tive minhas essências e tal, não sou uma pessoa muito camaleoa, eu acho, mas tenho forte essa dificuldade, já aprendi isso em meses de terapia pós-términos de casamentos (só o fato de ter 31 anos e morado com 3 dos meus namorados já mostra o tamanho da merda). Parece que, quando tô acompanhada, viro uma "persona", não uma pessoa. Não sei muito bem ainda o que isso quer dizer e como resolver, mas sei que é sozinha que vou descobrir, pelo menos por enquanto, e por isso tô nessa concha indisponível para relacionamentos novos de qualquer tipo.

Fica o registro para reflexão do meu eu futuro, acho. 

Quando vou conseguir parar de me odiar?

 A terapia hoje foi pesada, porque minha semana também foi. O câncer da minha mãe, que vinha regredindo, voltou a crescer, o que significa que vai mudar a forma de tratamento e todos nós ficamos no escuro por um tempo de novo (em uma família que ama ter o controle das coisas). Também tô sem um puto, como manda o fim do mês, e sem meu natural, o que significa que eu lembro o quanto sou pobre e fudida. Não vou fingir que meu natural não tem culpa nisso, mas também não vou fingir que ele que cria minhas mágoas, elas tão aí e afloram quando fico sem (ou eu afogo elas quando tenho minha muleta). 

Só que hoje eu não tô culpando o mundo por ser uma pobre fudida, porque a culpa não é só dele e eu sei bem disso. Me acomodei em um trabalho que não me valoriza e tenho medo de mudar e não dar conta por causa da depressão, ansiedade e constante sensação de ser um fracasso com pernas curtas. E aí minha vontade é nem tentar, para não fracassar ou para que, caso eu consiga, não perca horas da minha vida em um emprego que não gosto, o que é absolutamente irônico porque a) isso é a vida no mundo capitalista e b) essa é exatamente minha vida no momento. 

Ou seja, hoje é um dia de sentir raiva de mim mesma ao mesmo tempo em que ouço a psicóloga no ouvido falando que eu tenho que ser mais de boas comigo mesma. Mas ela também diz que eu tendo pra TPOC, que sinceramente é bem irritante e me faz pensar que eu sou no mínimo destinada a ser chata para um caralho até o resto da vida. E eu nem conheço ninguém que tenha isso, é só preconceito ou o fato de me achar chata para caralho, o que eu nem achava tanto, mas depois de tanto tipo diferente de rejeição tenho começado a ter certeza. 

Eu sei que tudo isso soa pedante e autopiedoso e vou pedir um pouquinho de paciência porque sinto que não sei mais lidar com pessoas, que só consigo me fixar com a minha família (menos disfuncional do que eu, mas ainda assim complicada) e com amigos que moram longe e falam cada vez menos comigo, uma forma de manter vivo o sentimento que ainda cultivam por mim. Que merda, né?

Ao mesmo tempo Manu vem aqui esse final de semana oficializar que eu vou ser madrinha do casamento dela. Isso me faz sentir uma farsa porque, embora eu realmente ame ela e torça para que tudo de bom ocorra na sua vida, tenho me sentido uma péssima pessoa para se ter por perto e a proximidade geográfica torna mais difícil enganar.

Eu sei que vou melhorar, sei que muito do que tô sentindo agora tá aflorado por inúmeros motivos, sei que já já encontro em mim algum outro motivo para continuar, porque é isso que eu faço, eu continuo, deve ser meu mais fácil ponto positivo para mim mesa: eu ainda tô aqui. 

Por enquanto vou chorar, escrever esse tanto de pieguice, tentar elaborar o que tô realmente sentindo e o que é aquela minha tendência de querer jogar tudo pro alto e desistir do mundo (seria isso TPOC? Sendo que já tô medicada para depressão e ansiedade), vou continuar. 

Mas que saco. Que completo saco.

Em tempo, li um livro, sendo o quarto esse ano, sendo quatro a mais do que no ano passado. Li aquele da Jennette McCurdy, Estou Feliz que minha mãe morreu, e acho que, embora a história seja pesadíssima e tenha acendido diversos tipos de gatilho (o que, acho importante dizer em um mundo de censura ao que é feio e cruel, é louvável), me trouxe algo bom, a começar pelo fato dela ter tido várias oportunidades na mão, mas só tá conseguindo lutar pela própria felicidade profissional ao investir na escrita, que era o que ela queria mesmo. É um resumo completamente simplista do livro, lógico, mas acho que foi uma das partes que mais me tocou. 


sábado, 19 de outubro de 2024

Minha psicóloga agradece

 Hoje foi um dia bem legal, veio um pessoal aqui para a gente se despedir da Thais, a danada vai pra uma competição de pole dance e estamos aqui torcendo. 

Aí veio um pessoal. Zil tá aqui, aí veio Thais, Iago e Vini, Mica, Fabs e Saulo. Andamos até a Praia da Costa, bebemos uma cervejinha, eles comeram, a maré foi subindo, muitos carcarás, enfim, muito legal. 

Aí voltamos, fizemos nossa rotina fumaceira, trocamos ideia, vivemos, etc. Pessoal foi indo embora, eu na mania de sempre pedir pra avisarem quando chegam em casa, aproveitei para falar para Mica que sou bem feliz em viver perto deles, e sou mesmo, acho eles firmeza e sou feliz sempre que a gente sai. Aí ela respondeu um negócio que achei muito bonitinho, que ficou com medo que eu ficasse no sul, e aí tô até agora pensando nisso. Eu nem cogitei ficar no sul, mas sempre rola um sussurro desse tipo, né? E nunca dei ouvidos, mesmo sem saber o que tava me esperando para cá, se é que tinha algo. E fiquei feliz de ter alguém esperando minha volta aqui, até porque, quando penso em voltar, penso nas relações que tô construindo também. Fiquei feliz. Foi um dia massa. Viva a praia etc.